agosto 25, 2005


Desenho que o Moschini me enviou via MSN. Esse é o espírito.

agosto 24, 2005

Um amigo que vale a pena apresentar para os amigos. Leitor desse humilde blog, Marco Aurélio Ferreira Vianna é Presidente do Instituto MVC e conferencista no Brasil e exterior, além de fã do Google. Selecionou diferentes piadas e textos para que eu publicasse aqui. Decidi não fazê-lo. Ontem, fomos à Novo Hamburgo para uma palestra que ele proferiu para o CRA/RS sobre liderança. Em homenagem à divertida empreitada, coloco a foto que ele tirou conosco - as meninas da Comunicação do Conselho (Lídia, Luciana, Lu Thomé, Marco Aurélio, Eliane e Jane). Sou tua fã, Marco Aurélio!

agosto 20, 2005

Eu queria, nesse momento, parar um pouco. Ficar três meses ganhando dinheiro de alguma fonte divina. E não precisar me preocupar com o trabalho amontado em cima da mesa e socado nas gavetas. Não me preocuparia com prazos absurdos ou com ordens nojentas. Relaxaria. Respiraria fundo umas mil vezes, e estaria pronta para um trimestre de férias intelectuais. Faria yoga todos os dias. Se possível, duas vezes ao dia. Acordaria tarde. Esqueceria do relógio em algum canto. Sairia de casa sem usar brincos, de jeans e qualquer camiseta. Mas usaria maquiagem. Eu teria tempo de ficar na frente do espelho me arrumando. E horas embaixo do chuveiro experimentando meus novos sabonetes. Depois deitaria na minha cama com lençóis limpos e curtiria meu cheiro de banho. Poderia fazer coisas legais durante a madrugada. No dia seguinte, tomaria um longo café da manhã. Leria, leria muito, todas as coisas e todos os livros que gostaria de ter tempo para ler. Escreveria um pouco. Almoçaria fora, jantaria fora. Descobriria novos lugares. Sairia com os meus pais para ir ao cinema ou tomar um refri em qualquer calçada. Talvez fosse sentir falta de trabalho. Nem tanta assim, eu acho. Dormiria de mãos dadas com o Mr. Flag. E me sentiria feliz.

agosto 19, 2005

Grande notícia! Meu amigo do RJ João Paulo Vaz ganhou o primeiro lugar no 9º Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães. Uma maravilha! Conheci o João Paulo no ano passado, depois que o livro dele ganhou o 2º Prêmio Casa de Cultura Mario Quintana.

Parabéns, João Paulo! A única injustiça é que agora, quando falamos por telefone, tu sabes mais da minha vida do que eu sei da tua. Sabes inclusive sobre o meu romance com o fogão. Olha só, manda um beijo para a Sandra e cria um blog também!!!! hehehe.

agosto 07, 2005

Pensando seriamente, algo não vai nada bem comigo. Mr. Flag trabalhou o fim de semana inteiro. Fiquei completamente abandonada por ele. E hoje à tarde, sozinha em casa, não resisti e experimentei a traição. Entrei na cozinha. E o enxerguei. Nossos olhares se cruzaram. Ele, com aquele trejeito de malandro, meio sujo, mas com tudo no lugar. Eu desprotegida, carente. Nem me lembrei do Mr. Flag. Foi ali mesmo no chão que, entre esponjas e produtos de limpeza, nós nos esfregamos até o esgotamento. Eu e o meu fogão de quatro bocas. Uma loucura total.

agosto 04, 2005

Êêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê!! U-huuuuuuu!!!!! Iiiiiiiiiiirráááááááá!!!! Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!

agosto 03, 2005

Estava lendo o blog da Cintia Moscovich. E tudo realmente faz sentido. Ainda não consegui encaixar a literatura na minha vida. Não consegui cumprir a promessa de continuar escrevendo, feita há um mês, quando a oficina acabou. Incrementei as leituras, aumentei o ritmo e tive vontade de devorar páginas e mais páginas. Mas está quase impossível sentar na frente do micro e escrever. Tive algumas idéias (uma boa, que pode render, no mínimo, um conto...). Mas não escrevi. Sei. Para mim, escrever dói um pouco. Como se arrancasse pedacinhos, para colar no papel. Me cansa. Fico exausta. No entanto, gosto muito. Talvez a dor maior seja não fazer, não escrever. Ultimamente, não estou conseguindo sequer encaixar minha vida na minha própria vida.

agosto 01, 2005

No sábado, visitei uma amiga. Entrando no apartamento, não tive a menor dúvida. Ela é uma mãe. Em um mês de mudanças radicais na vida, ela já vestiu aquela capa com o M maiúsculo. Uma superMãe. Conversa com a filhota, reconhece a quilômetros de distância todos os tipos existentes de choro, pega a criança com uma mão só e acomoda, canta até ela adormecer. Disse que quer me treinar, que podemos fazer um intensivo. Pensei em explicar que não seria possível. Esta parece ser uma realidade distante na minha vida. Tenho corpo de criança, poucas pessoas atestam que tenho mais de 19 anos. Fico com medo de tudo que ainda tenho para aprender. Hey! Nem o Mr. Flag me chama de esposa. Para ele, ainda não passei da fase noiva. Como serei mãe assim? Ontem, bateu o pavor: saí arrumando toda a casa, lavando toda a roupa, recolhendo todo o lixo. Antes de cuidar de um bebê, tenho que aprender a cuidar da casa. Ai, obsessão. E criei um choro imaginário, me acompanhando por todos os cantos. Também pensei em alguns risinhos. E também treinei em xingar um pouco o Mr. Flag e o seu futebol de domingo à noite. Me deu uma espécie de saudade, do que ainda não conheço. E antes que todo mundo pense o que todo mundo está pensando: não, não estou grávida.