Retomei...

"Mrs. Dalloway disse que compraria ela mesma as flores".

Um alívio, uma nostalgia. Está sendo bom voltar a ler...

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Nem tudo foram flores. No sábado (dia seguinte ao meu aniversário) trabalhei em um evento da área da administração. Horário do início: 8 horas e 30 minutos. Tudo bem. Eu até me diverti, trabalhando nove horas seguidas. E lá vem história:

Durante o almoço, um dos participantes passou mal. Começou a ter contrações involuntárias do corpo, era difícil segurá-lo. Logo a equipe dos eventos fez contato com a SAMU (ambulância e paramédicos do Hospital de Pronto-socorro) e eu fui designada para aguardar os médicos na garagem e conduzí-los até o terceiro andar do Hotel Ritter. Vou resumir esta parte: o senhor Silvio ficou bem, é diabético e teve uma crise de hipoglicemia. Depois de medicado foi para casa. Surpresa tive eu...

Aguardando na rampa de entrada da garagem, ouço as sirenes de longe. Logo a ambulância entra pelo portão e constata que é impossível chegar até o acesso do elevador. Um dos médicos desce pela porta do motorista. E na porta do carona, quem sai?

TINA TURNER!!!!!!!!!! Igual. Vestindo um macacão que a deixava quase irreconhecível. Só a reconheci pois olhei para os pés e vi uma bota com saltos enormes!!!!! Só podia ser ela. Pena que não pode fazer um show para a galera. Se chamares a SAMU, pode conferir. É ela, rapaz... É a Tina!!!!!

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Elinho me dedicou um poema na sexta-feira. Me deu presentes lindos. Me abraçou forte em mais um aniversário.

TE AMO MUITO!!!!!!!!!!!!!!!

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Colocando a correspondência em dia...

Fiquei quase fora do ar por alguns dias. Muitas coisas para fazer. Felizmente, muitos telefonemas para atender e outros tantos e-mails para responder. Quero agradecer as mensagens de felicidades... Alexandra, Andréia Vargas, Aninha Bandeira, Clarissa & João, Clarrissa & Cristiano, Corina & Alemão, Dona Maria Helena, Elinho, Jane, Ju Fagundes, Ju Schestatsky, Loreta & Napp, Mano, Mari Thomé, Maria, meus pais, Nóia Kern, Paulo Roberto, Seu Elio Bandeira, Sónia, Susana, Thiago, todo o pessoal da CCMQ (maravilhosos!!!).

Obrigada!!!!!!!!!

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26 anos...

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Ouvi gritos hoje. Por um "pouquinho assim" quase me meti em uma briga que não tinha nenhuma relação comigo. Como todo o mês, participei de uma reunião de duas horas. Como sempre, fui a um coquetel e não comi nem bebi nada. De novo, fiquei com medo de estar na Casa de Cultura, pois era tarde e só eu estava naquele andar. Pela segunda vez, atravessei a Andradas já noite escura. Depois de muito tempo, corri para não perder uma lotação e ir para casa. De maneira inédita, cheguei em casa com muita fome e jantei várias (VÁRIAS) fatias de um pão de 1/4 de quilo. Este foi meu dia. Um dia normal.

Seria... Foi salvo por duas mensagens. Lindas. Elas fizeram meu olho brilhar.

Maria.

Susana.

Obrigada pela amizade...

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Quando felizes, as pessoas ficam bonitas por motivos que são óbvios.

Quando tristes, as pessoas ficam especialmente bonitas por razões que desconheço profundamente.

No dia de hoje, me encaixo como uma luva no segundo caso...

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A teoria da minha mãe: fui afetada pela crise... Já precisei ser lembrada várias vezes do meu aniversário. Esquecimento consciente ou inconsciente? Quase marquei outros compromissos para a próxima sexta-feira, me esquecendo de reservar uma horinha sequer para o “parabenza”.

Estou deprimida, arrastando os pés, olhando para baixo. Não deve ser tão ruim fazer 26 anos. Então, por que estou assim? Não vou fazer festa na sexta-feira. Mas podem me enviar e-mails. Guardarei estas mensagens para lembrar dos amigos.

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O Elinho cantava pra mim:

Bem, oh meu bem
Não chore não
Vou cantar pra você

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Recordações de fim de semana.

- Fiz uma sessão de fotos com o pai no domingo. Mais de 30 fotos da nova máquina projetada e construída por ele. Cheia de voltas e reviravoltas, parafusos... Cheirinho de tinta fresca. Engenheiros e suas engenhocas maravilhosas.

- Pós-graduação na arte de imitar senhoras com aplicação de botox nos lábios (efeito notado principalmente quando injetado no lábio superior – uma coisa do outro mundo...). Eu e minha mãe, lábios paralisados, muita risada. Gargalhadas. Pena que não registrei as imagens disto.

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Estou retomando a campanha: “Elio, emagreça pelo amor de Deus!!!!!!”. Não preciso de donativos. Mas se alguém conhecer casos e exemplos positivos de pessoas que venceram esta barreira, me envie por e-mail. A primeira edição da campanha não teve efeito nenhum. No entanto, visto o agravamento do caso, já conta com mais simpatizantes. Estou me munindo de ferramentas para esta luta. Yáááááááá!!!!!!!

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Maravilha... Não consigo parar de ouvir...

You're laughing out loud
At just the thought of being alive
And I was wondering
Could I just be you tonight?

matchbox twenty

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E talvez uma voz imparcial fosse tudo o que precisava. Tentei entrar no blog do suposto rapaz iraquiano, que está narrando os fatos da guerra. Queria ter minha opinião sobre o assunto, sobre a veracidade destes depoimentos. Não consegui. Se alguém puder me informar o link certo, ou se o blog saiu do ar, por favor. Sinta-se à vontade. Thanks.

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Rotina. Há dias não assisto televisão. Sequer o noticiário das 20 horas. Há dias passo pelas primeiras páginas do jornal sem ler. Não olho as fotos, não leio as legendas, e embaralho na minha cabeça as letras das manchetes. Dois povos estão se destruindo e não quero encarar isto como um reality show na extrema potência. Não quero banalizar e, em uma próxima década, ter a possibilidade de estar muito acostumada com guerras. Quero que esta guerra acabe já... Não existem bandidos ou mocinhos neste caso. Somente interesses... De um ou outro lado.

Ele fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala.

E eu imagino uma corda descendo do teto e se aproximando do meu pescoço. Antes disso, me transformo em uma caveira, seca, sentada na frente dele. O telefone toca. Uma trégua temporária. Tudo inicia novamente. “Porquemuitasvezesapessoanõdávaloràdiferençaentreocaoseaordem,porqueistoéuma
questãoimportante.alémdissoéinerenteàminhapessoaestetrabalhosobreonecessário
eosuficiente,paradigmamodernodasorganizações.esteéomeupontodevistaquequero
dividir,expor,trabalhar.precisamosenfrentarestecírculoviciosoetransformaremuma
espiralvitoriosa...”

Estou afogada em palavras e discursos.

A cama com lençóis brancos. Os travesseiros altos. A cabeça longe. Não consigo deixar de imaginar a água entrando pelo quarto, e alagando com sua lama, suas pedras, seus galhos retorcidos e folhas podres. Invandindo tudo, até mesmo o ser... Eu também escolho a vida. Embora seja difícil enfrentar as horas em alguns dias...

Sabe?

Sabe aquela menina querida? Ouvi dizer que não vai trabalhar mais por um tempo. Fim de faculdade.

Sabe aquele cara? Aquele... Ouvi dizer que está voltando para a cidade.

Sabe as tuas amigas? Sim, estas mesmo! Sei que gostaram do encontro de ontem. Amizade é sempre bom.

Sabe aquele barulho no meio da noite? É verdade. Gatos adoram acordar a vizinhança inteira.

Sabe aquele site? Não entendo também. Ele ainda está com problemas.

Sabe o teu amor? Foi bom ouvir a voz dele nesta manhã bem cedo?

Sabe aquele café? Cheiroso, bem quente... Vai lá... Está na hora de tomá-lo... São 8 horas e 20 minutos.

Sabe a loucura? Menina, está na hora de parar de falar comigo quando os outros estão olhando... Vê se dorme mais amanhã.

Bom café!!!!!!!

Susana,

TU ÉS LOIRA!!!!! Que maravilha! Te achei alto astral, mesmo que o cachorrinho tenha destruído o teu precioso livro - hehehe. Gostei muito de ter conhecer. Outra hora faço um comentário bem filosófico sobre como é conhecer primeiro as palavras e depois a pessoa. Mas posso te adiantar minha impressão: parece que o sol faz questão de iluminar o teu caminho.

Um grande beijo pra ti também!!!!!!

Cancelei o UOL. Foram 11 minutos de papo e discursos que tenho certeza que estavam sendo lidos. Coisa do tipo: MODO AUTOMÁTICO. E novamente o cliente parece ter de convencer a empresa do porquê deseja cancelar o serviço. Desejar somente não basta. E a justificativa tem que convencer - hehehe. O UOL só não bateu o recorde do cancelamento do meu cartão de crédito: fiquei 29 minutos fazendo o pedido. "Olha, eu não quero brigar contigo. Mas não adianta tentar me convencer... Eu quero cancelar meu cartão... Por favor!!!!". Deixa vai... Please. Acho que eu mereço. Brincadeira...

ATENÇÃO!!!!!!!!!
FOLGA NA CCMQ!!!!!!!
SEMPRE ÀS SEGUNDAS-FEIRAS!!!!!
hehehe...

Fiquei quase um ano guardando (secretamente - até de mim mesma) um filme de 36 poses na minha Canon. Fiquei quase 5 meses esperando tirar 3 (atente ao detalhe - 3) fotos de um filme de 24 poses para mandar revelar. O resultado é assustador. No primeiro filme, estou tão cabeluda que mal me reconheço. Não me lembrava nem que certas fotos existissem. O Elio vai adorar. Meu cabelo de julho do ano passado está sendo motivo de piada aqui em casa. Perguntam onde guardei a peruca que usava na época.

Execução de vários projetos. Prospecção de novos projetos. Revisão de trabalhos. Combinação de outras tarefas. Convites para novas idéias. Ligações de celular. E-mails, e-mails, e-mails. Estão faltando alguns dias de 28 horas na minha vida.

Fim de semana clássico.

Festa do casamento da Corina e do Alemão na sexta: emendei 20 horas acordada. E finalizei a noite dançando muito na pista de dança. Fui testemunha do casamento no civil, junto com o Elinho que, muito elegante em um traje marinho escuro, me acompanhou em passos de dança inéditos e contagiantes - hehehe...

Festa do sono no sábado: acordei para ir para casa às 10h30min, acordei para almoçar às 13h, acordei para falar com o Elio no telefone às 14h45min, acordei para mudar de cama às 17h30min, acordei para atender novamente o Elio no telefone às 19h e acordei para tomar banho às 19h30min. O que fazem várias taças de champanhe e vinho...

Festa da família no domingo: almoço na sogra, conversa com os sogros e tarde no noivo (regada a mil folhas, pipoca e guaraná). Aquela coisa básica de sempre.

Amanhã é segunda...

Estou com saudades disto:

"Alguém certamente havia caluniado Josef K., pois uma manhã ele foi detido sem ter feito mal algum."

Sem tempo. Triste. Preciso voltar...

Fiz dos pensamentos bizarros os meus fiéis companheiros nesta semana de total estresse. Eles estão todos aqui. Inchando minha cabeça. Funcionando como um imã permanente de mais e mais eventos bizarros. E o que fazer? Vou ceder aos impulsos. Vou publicar estas loucuras que passam pelo meu cérebro. Direi que são inspirações de outra pessoa. Não digam que não avisei... Conscientes?

"ANDANDO COM 4 PNEUS CARECAS!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?"

Já estou ouvindo meu pai e minha mãe... Ah! E o Elio também...

O pneu furou... Ficou tão careca que arrebentou a malha interna. Legal foi trocar o pneu em plena Av. Ipiranga às 7h45min. Coloquei o macaco e ergui o carro. O Mano soltou o pneu arrebentado e a Mari foi guardando todo o material para dentro do carro (inclusive o pneu sujo...). E um rapaz nos ajudou a apertar os parafusos. Legal. Trabalho em equipe... Depois de 15 minutos, estávamos rodando de novo. E preparando os cheques para comprar dois novos pares de pneus.

Um segundo antes do TURN OFF LU THOMÉ ...

Uma das ligações que recebi foi da minha mãe. Alucinada, contando a experiência de ter assistido um acidente digno de perseguições em filmes. Resumo: duas velhinhas perderam o controle de um Gol, depois de terem sido atingidas por um carro-forte, e entraram dentro do nosso condomínio, arrancando o portão eletrônico da garagem e parando somente quando encontraram um muro decorativo do prédio. Todos estão bem. Menos o portão, que virou sucata. Eu perdi esta.

A Casa de Cultura não terá mais expediente interno nas segundas-feiras. Trabalharemos no fim de semana. Portanto, hoje a previsão era de tempo calmo. FALSO!!!! Meu telefone não parou de tocar um minuto. Chefe direto, chefe indireto, colega de trabalho, ex-colega de trabalho, amigas, clientes, prospects. Ufa... Aproveitando o horário, aperto TURN OFF LU THOMÉ ...

Passei a calcular minuciosamente o meu tempo. Semana passada (nos três dias pós-carnaval) faltou tempo para algumas coisas. Desesperadamente, refiz os cálculos, e ganhei alguns minutos. Tempo que foi gasto em tarefas. Tarefas que ainda não estão findas. Pedia para que o tempo passasse menos depressa. Não adiantou muito. Parecia instantâneo...

Destino: o revés do tempo sonhado.

Na sexta-feira, me dei conta do adiantado da hora: 19h. Tempo escurecendo. Meu tornozelo direito latejava, fruto de uma quase queda, tentando atravessar a Av. Erico Verissimo perto do meio-dia. Decidi ir para casa. Aquele trajeto agradável da outra semana transformou-se em martírio. Pedi que o tempo passasse muito rápido. Queria chegar ao meu destino o quanto antes. E o vento parecia cada vez mais forte. Desesperada, com a cabeça doendo e sem conseguir ficar em pé, sentei na calçada esperando a minha condução. Só posso dizer que demorou. Parecia infinito...

Da série: eu estive lá...

Panelão: Formação rochosa com queda d'água, formando um lago com saída subterrânea.

Carnaval 6

Que Carnaval, minha gente...

Carnaval 5

Meu Carnaval começou no Banrisul. Na sexta-feira, sambei animadamente com outras 500 mil pessoas que lotavam a agência central do banco. Uma maravilha. Enfrentei uma fila de 80 pessoas. Dancei, literalmente.

Carnaval 4

A viagem para Nova Petrópolis foi muito tranqüila. A estrada é tão linda que vale a pena viajar somente pelo passeio. Em alguns dias, ficamos em NP. Em outros, fomos até Gramado. As duas cidades estavam um pouco lotadas, mas a temperatura agradável e o sol foram o nosso prêmio de consolação. Uma maravilha. Muita comida boa, inovações e aquele soninho gostoso no friozinho... Tenho saudade do café da manhã dos hotéis de NP.

Carnaval 3

Compras!
Ganhei um tênis da Adidas. Comprei três pares de meias. Adquiri dois cintos. E prospectei uma jaqueta de couro cor gelo.

Carnaval 2

Variando o roteiro, o Elio quis aventura. E ele teve. Conhecemos uma empresa nova que faz turismo de aventura na região de NP. Nossa aventura começou no Panelão, uma cachoeira que assusta pela pressão da água. Depois, acumula toda a água em um imenso “recipiente” de pedra (daí panelão...). Saindo dali, entramos no mato, escorregando nas trilhas molhadas da chuva na noite anterior. Cruzando riachos. Chegando na cachoeira de 15 metros. O clima era algo. O Elio foi preparando o equipamento e junto com os nossos guias subiu a encosta da cachoeira para fazer rappel. Fiquei assistindo de camarote, na margem da cachoeira, com uma nuvem de vapor d’água refrescando o calor da caminhada inicial. Tomei banho na cachoeira. Aliviei a minha alma. E o Elinho, a dele.

Carnaval 1

Amadora, amadora... Estou cotada (segundo o Elio) para o Oscar de melhor atriz de drama. Na realidade, a vida na cidade é moleza. Desde a caminhada no meio do mato, adotei o estilo robô. Andando sem dobrar a perna, dor muscular “lancinante”. Mas estou me preparando para outras aventuras-indiadas.

Carnaval dos sonhos...

Não vou escrever tudo agora. Cheguei em Porto Alegre atolada de coisas para fazer e resolver. Volto depois.