agosto 27, 2003

Gosto de dias como hoje. Diferentes. Saí do almoço e caminhei pelo Centro. Acompanhada de dois amigos, resolvemos conhecer o Paço Municipal, depois da reforma. Ele foi reaberto ontem e, desde então, está disponível para visitação. Me surpreendi com a beleza redescoberta do prédio. Pela proximidade do Mercado Público, terminais de ônibus, grande circulação de pessoas, muitas vezes passei ali sem notar.

O local de trabalho do prefeito de Porto Alegre é dividido em três andares, com auditórios, salas de reuniões, espaços de exposições e outros setores ainda fechados. O porão é simplesmente lindo. Com paredes de tijolos à mostra, arcos que lembram túneis de labirintos e uma reprodução muito diferente da Santa Ceia. A idéia é transformar uma das alas do porão em um café, para atender o público. Recomendo a visita. Preservar a história é um achado.

agosto 26, 2003

Grandes pensamentos, Marcelo. Gostei (hehehe).

agosto 25, 2003

Pode parecer bobo, mas eu encontrei um livrinho rosa que está me ajudando muito. Quando estou chateada (como estava ontem à noite), eu recorro a ele. Faz tanto sentido... Funciona como uma injeção de ânimo, uma mão que abre a cortina e permite que se veja o jardim, lá fora... tão bonito...

Tome mais decisões. Decisões bem claras. E evite voltar a pensar nelas como se fugisse de uma praga.


Muitos projetos nunca se tornam realidade UNICAMENTE porque não fixamos a data de seu início ou de sua conclusão. FIXE DATAS.

agosto 24, 2003

Às vezes, principalmente em dias de chuva, escuto determinadas músicas e chego a sentir um frio na espinha. Me dou conta de que o tempo está passando rápido, muito rápido. E não fiz metade das coisas que pretendo fazer... No entanto, também sei que tenho tantas lembranças boas, lá atrás... no meu passado... que mesmo com toda esta água posso sentir o calor do sol. Bem aqui.

agosto 23, 2003

- hehehe
- Tá rindo de quê?
- É engraçado...
- O quê?
- Eu te conheço há um tempão e nunca tinha te visto comer uma banana.
- ...


Senhoras e senhores, este é o Elio...

Passei a tarde revendo um projeto e lendo textos e livros reservados durante a semana (sim, mãe, a faxina do quarto bailou). E tenho esta sensação "grande": cada vez que faço mais coisas, e minha agenda fica mais lotada, e meu cofrinho também, APARECEM MAIS COISAS.

Este imã da vida é um fato. Alguns acontecimentos puxam outros. Por este motivo o marasmo é perigoso: ele te estaciona. Atualmente, estou cheia de idéias, de planos e enxergo alguns metros do caminho que vai me levar onde eu quero. Parece que a passagem, para este meu futuro, vai ser encomendada em breve.

Love changes, changes everything
Love makes you fly, it can break your wings

Love changes, changes everything
Love makes the rules, from fools to kings

Love changes, love changes everything

agosto 19, 2003

Terminei o Afonso Romano de Sant'Anna. E depois de devorar a Et Cetera número 1, vou embarcar em algo clássico.

Mrs. Dalloway disse que ela própria iria comprar as flores.

Quanto a Lucy, já estava com o serviço determinado. As portas seriam retiradas dos gonzos; em pouco chegaria o pessoal da Rumpelmayer. Mas que manhã, pensou Clarissa Dalloway – fresca como para crianças numa praia!

Sabe aqueles dias, quando tudo parece diferente? Quando se sai do trabalho e as coisas parecem diferentes. E melhores. Assim foi o meu dia hoje. Foi bom. E terminou com um passo muito importante. Que vai mudar a minha vida e a vida das pessoas que convivem diretamente comigo. Como uma aventura. Uma aventura muito boa.

agosto 18, 2003

Estás pensando a mesma coisa que eu?

O piso do banheiro do Arteplex é quase um espelho. Brilha. Reflete. Mostra. Consegue imaginar a situação?

Retomamos nossa vida de “Hei, vamos ao cinema?”. Eu estava tão atolada de trabalho que mal pensava em sair da frente do computador. Terminei (quase) tudo. E o Elio aproveitou duas semanas de puro futebol. Para comemorar o retorno à telona e ao balde gigante super enorme de pipoca, fizemos uma combinação. A cada ida, um de nós dois é responsável pela escolha do filme. Já vejo a volta triunfal do cinema iraniano em minha vida. Bem, no domingo, assistimos Embriagado de amor. Hoje, Exterminador 3. Sim, sim. Escolhas óbvias. Tanto quanto o T3: “Oi. Eu sou o Exterminador. Eu vim aqui para matá-lo. John Connor. John Connor”. Ahã. Embriagado de amor é realmente bom.

agosto 14, 2003

Eu olhei para ela. Estava ao meu lado. Mas distância entre nós era enorme. E como estava bonita.

Quando os sinais de nossas vidas estão bem à frente, mas não os enxergamos... o melhor é pedir a ajuda de um amigo. E a "Lady" Di abriu meus olhos.

Passei um sufoco ontem. E mais um barreira no dia de hoje. E estou convicta agora: um dos acontecimentos livrou meu corpo e minha alma de algo que estava me incomodando e muito. Sabe quando a sensação de liberdade é incontrolável?

O outro fato vai me encaminhar para um aspecto que também é bom na vida (todo mundo precisa disto, além de amor, é claro...).

Depois da tempestade, este pôr-do-sol está parecendo o mais lindo de todos.

agosto 10, 2003

Acessa www.google.com.br
Digita luciana thomé
Encontra o 50kg
Acessa o blog

Isto tem acontecido várias vezes por semana. Sempre a mesma pessoa, o mesmo IP.

Engraçado.

Uma semana de trabalho intenso fez meu cérebro fritar. Está tudo ali no cartão-ponto da minha vida. De segunda a quinta-feira, fiz três turnos de labuta. Na sexta-feira, só dois. Mas estes foram compensados pelo frio animal que eu passei na Ulbra ontem à noite (dá uma trabalheira sem tamanho driblar o frio) e pelo plantão na tarde de hoje na digníssima Casa de Cultura. Então, prepare-se segunda-feira. Aí não vou eu. Estarei somente de corpo presente. A cabeça está de greve. E esta baba no canto esquerdo da minha boca, já escorrendo queixo abaixo, está incontrolável.

agosto 09, 2003

12 graus em Porto Alegre. E nada bem. Está muito frio. Que tal, com este tempo, ir a uma festa de formatura usando um vestido de alcinhas? Tudo de bom... Eu vou de lã. Lá estarei de lã...

Eu estava pronta para ir embora. Bolsa no ombro esquerdo. Pasta na mão direita. No momento das despedidas, pediram que eu ficasse mais dois minutos. Tinham uma surpresa. E eu não resisti: adoro experimentar coisas novas. Os anfitriões me entregaram um copinho, daqueles de tomar café. Dentro, diziam, uma bebidinha especial. Educada, bebi um gole, em retribuição. Na mesma hora, senti minha garganta quente. A sensação subiu para a cabeça. Era tarde para olhar o rótulo da garrafa. CACHAÇA BI-DESTILADA. Produzida em Itapuã. Eu tinha o restante do copinho pela frente. Fiquei bêbada. Com um copinho. Precisei passar a noite bebendo água. Com um copinho. Vou servir esta bebidinha no meu aniversário, no ano que vem. Festa forte...

agosto 05, 2003

Subi a ladeira. Passo após passo. Até cansar. Entrei onde a seta indicava: "por aqui". Terreno desconhecido. Na minha direita, avistei uma espécie de guarda. Atrás dele, centenas de chaves, de todos os tipos. Sem medo, apertei o botão preto. Depois de analisar por alguns segundos a luz vermelha que se acendeu, embarquei na pequena caixa. Pequena mesmo: um metro por dois. E meus olhos não desgrudaram do visor. Um após o outro...
2...

3...

4...

5...

6...

7...

8...

9...

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11...

12...

13...

A porta se abriu, no momento em que me dei conta de que alguns prédios não possuem o décimo terceiro. Escuro. Escuro. Não encontrei o interruptor. Sequer encontrava o chão. Desta vez, os passos tentavam ser calculados. Sabia que deveria seguir para a esquerda. Mas que será que tinha tomado a esquerda certa? Mais dez passos e resolvi pedir o auxílio do meu fiel escudeiro. De longe, avistei as sinaleiras piscando em tons de laranja. E o barulho habitual e familiar do alarme. Foram cinqüenta longos passos. Dez longas tentativas para abrir o carro. Entrei. Sentei. Desliguei a luz interna. E olhei ao redor. Estava ainda mais escuro quando eu liguei os faróis. Sequer enxerguei as estrelas. Estava totalmente cercada por um mundo de sombras. Reais.

agosto 04, 2003

Minha garganta foi possuída. Desde a semana passada, ela foi tomada por outro ser, que tem outra voz. Na sexta-feira, tive que agüentar piadinhas sem fim, sobre como minha voz estava adequada para a labuta do telessexo, etc, etc... Pensei que iria passar. Não, não passou. E piorou, gradativamente, a passos de mula enlouquecida. Larguei o telessexo. Hoje, estou mais para cão sarnento e raivoso. Tenho mil novidades para contar, mas no meio do discurso começa aquela coceirinha (que vira um coceirão) na garganta, não controlo a vontade de tossir e, no fim deste grande momento, parece que vou ter um treco. Hoje, o que mais ouvi foi: "Cuidado. Não fala muito, hein?!?".

Pois é. Não chega muito perto. Parece contagioso. E cachorro com raiva morde. Não morde?

Estrada. 100 quilômetros por hora. Sol do entardecer. Carazinho (RS). Carro arrisca ultrapassagem perigosa. Freio. 85 quilômetros por hora. Ele nos vê. Arregalamos os olhos. Ele tenta fugir pela esquerda. Freio. 70 quilômetros por hora. Nós vamos pela direita. Nos encontramos no mesmo acostamento. Freio. 60 quilômetros por hora. Ele tenta fugir. Desvia o carro. Desviamos também para o mesmo lado. Freio. 40 quilômetros por hora. Nada mais existe. Nem instinto, nem medo. Mais uma ou duas vezes, os carros tentam fugir para lados opostos e acabam se encontrando. No fim das contas, algo empurra o nosso carro para a direita e o outro para a esquerda. Freio. 20 quilômetros por hora. Pude olhar o carro passar muito perto do nosso. Poeira, muita poeira. Ainda assim, jurei que tínhamos batido nele. Nunca três segundos decorreram em tão profunda câmera lenta diante dos meus olhos. Tivemos sorte.

O perigo é menor do que imaginamos. Ele pode estar escondido naquele ralo atrás da máquina de lavar roupa, naquela escada de dois degraus... Ou em um banquinho de meio metro de altura. Pois foi de um destes que o papai urso saltou desajeitadamente. A fotografia: algo grande, caindo pelo chão e apoiando o peso do corpo todo em um pequeno pulso.

Papai urso está com a pata engessada. Papai urso é teimoso. Depois de consultar o médico, mentiu para mamãe ursa e filhinha ursa e foi arracando a tala na frente das duas. Foi necessária a força de três ursas para contê-lo. Teimoso. E pensar que ele deveria ficar feliz por não precisar ficar de castigo e lavar a louça ou limpar a bagunça da cozinha depois do jantar...

agosto 03, 2003

O SOL NASCEU!!!!

O SOL NASCEU!!!!

Depois de uma semana na escuridão, vejo a luz. Vejo a luz...