setembro 29, 2003

KOZO. hehehe. Isto me lembra algo. Não sei o que...

Clica e aumenta o volume!

setembro 28, 2003

O aniversário de um ano deste blog, no dia 20 de setembro, passou despercebido. Mas, como setembro é um mês cheio de comemorações, quero (e faço questão) de destacar um outro aniversário. No dia de hoje (28 de setembro), a minha empresa, o Estúdio de Conteúdo, está completando dois anos de existência. Dois anos de muita força de vontade e trabalho, um tempo de plantio constante. A colheita está começando a aparecer. E, se depender da minha dedicação, vai aumentar cada vez mais.

Os jornais da Capital estamparam a notícia como manchete neste domingo. Um carro não parou no canteiro de um trevo da BR 290, em Charqueadas. Acabou colidindo com um ônibus. Os cinco jovens que estavam no automóvel morreram no local. Fiquei sabendo da notícia no sábado. Conhecia uma das vítimas. Andréia, 18 anos. Trabalhávamos juntas no Conselho de Administração. Eu no terceiro andar, na Comunicação. Ela no segundo, no Financeiro. E como é impossível não pensar: quando foi que a vi pela última vez? Eu lembro. Foi na quinta-feira, dia 25 de setembro. Ela estava de pé, perto da mesa. E eu e a Kemi háviamos separado a justificativa para pagamento de uma toalha de banquete que foi queimada. Sua tarefa era buscar esta carta para efetuar o ressarcimento. Ela ficou quieta o tempo todo. Sorriu quando entregamos um outro material incompleto. Agradeceu. E foi embora.

setembro 27, 2003

Eu estava devendo o balanço completo do concurso de literatura da Casa de Cultura. Ontem, o diretor da CCMQ, Sergio Napp, comunicou o resultado aos vencedores. Os dois autores estavam emocionados. E um deles em especial. Bem, segue a nota completa.

A primeira edição do Prêmio Literário Casa de Cultura Mario Quintana (Edição 2003) recebeu 103 originais de romances (categoria deste ano) vindos de 12 Estados do Brasil.

O concurso pré-selecionou 6 obras, altamente recomendáveis ao mercado editorial. Por decisão da Comissão Julgadora, o prêmio foi dividido entre duas obras:

FALAR - Autor: Edmundo de Novaes Gomes - Belo Horizonte (MG)

UM CERTO RUMOR DE ASAS - Autor: Walter Moreira Santos - Vitória de Santo Antão (PE)

Desta forma, a Editora Nova Prova, apoiadora do projeto, imprimirá 500 exemplares de cada um dos romances, dividindo entre eles a quantidade estabelecida no regulamento (1.000 exemplares). Os autores também dividirão o prêmio de R$ 3 mil, possibilitado pela Caixa Estadual S.A. / Agência de Fomento – RS, outra apoiadora do projeto.

As duas obras vencedoras terão lançamento oficial na 49ª Feira do Livro de Porto Alegre, no mês de novembro.

A Comissão julgadora do Prêmio Literário – Edição 2003 foi formada por:
Charles Kiefer, representando a Editora Nova Prova
Homero Vizeu Araújo, representando o Instituto Estadual do Livro
Nóia Kern, representando a Casa de Cultura Mario Quintana

E devido à grande qualidade das outras obras pré-selecionadas, a comissão do concurso optou por divulgar os dados dos autores. Estas obras são altamente recomendadas para edição pela Comissão Julgadora do Prêmio. Três dos autores são de Porto Alegre e da Região Metropolitana.

DIGITAL STACKUNDER - Alexandre Mesquita (Porto Alegre – RS)
FLA-FLU - Roberto Assis Oliveira (Goiânia – GO)
PONTES NA CIDADE - Gibran Tschiedel Dipp (Gravataí – RS)
SOB O CÉU DE AGOSTO - Gustavo Souza Machado (Porto Alegre – RS)

A Casa de Cultura Mario Quintana agradece a participação de todos os concorrentes e convida para as próximas edições do prêmio. Em 2004, a categoria será conto; em 2005, literatura infanto-juvenil; e em 2006 será a vez da poesia (em homenagem aos 100 anos do poeta Mario Quintana).

Locais de origem dos romances:
Porto Alegre (RS) - 45 títulos (2 RECOMENDADOS PELA COMISSÃO)
Outras cidades do RS - 16 títulos (1 RECOMENDADO PELA COMISSÃO)
Minas Gerais - 14 títulos (1 VENCEDOR)
São Paulo - 10 títulos
Santa Catarina - 04 títulos
Rio de Janeiro - 03 títulos
Distrito Federal - 02 títulos
Rio Grande do Norte - 02 títulos
Pernambuco - 02 títulos (1 VENCEDOR)
Ceará - 01 título
Paraná - 01 título
Goiás - 02 títulos (01 RECOMENDADO PELA COMISSÃO)
Bahia - 01 título

setembro 25, 2003

Hoje foi aniversário da Casa de Cultura. 13 aninhos. Uma adolescente. 25 de setembro de 1990 é a data em que a CCMQ foi aberta ao público. Resumo o dia de hoje: uma completa, desgastante, desesperadora e apaixonada loucura.

Inauguramos uma placa na sala da Associação de Amigos da CCMQ, em homenagem à ex-presidente Maria do Horto, falecida no mês passado.

Assinamos um convênio com o Banrisul, que passa a ser o patrocinador oficial da programação da Casa.

Anunciamos o vencedor (ou melhor, os vencedores) do Concurso Literário Casa de Cultura Mario Quintana (este serviço estará completo aqui amanhã e no site da Casa. É só clicar no Mario lá embaixo, à esquerda).

A noite foi finalizada com um "Parabéns" coletivo e a apresentação genial da banda Trem 27, especializada em bluegrass, aquele estilo musical caipira norte-americano das décadas de 40 e 50. De graça, na Travessa dos Cataventos.

Fiquei feliz com o público que compareceu.

Parabéns a você. Nesta data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida.

setembro 24, 2003

Frase que ficou comum para mim nos últimos dois meses: esta semana está corrida. Muito trabalho, muito gasto e muito estresse.

A notícia ruim é que estou bastante gripada. Uma narina de cada vez, é verdade. Mas uma gripe de boas-vindas à primavera, que só irá embora no início do horário de verão (só para ter certeza de que a minha pele vai pegar um pouco de luz este ano. Do sol, não somente a que sai da tela do computador).

A notícia boa é que já estou agilizando a ressureição do blog da Feira do Livro. Fechei parceria com algumas pessoas para a produção de textos e matérias. Acho que vai estar legal.

setembro 22, 2003

Tenho notícias atualizadas da Zanele.

Hoje, ao meio-dia, um funcionário do Hotel Elevado a acompanhou até o Banco do Brasil. A comunicação com a equipe estava mais fácil, pois o proprietário do hotel fala inglês. Segundo me foi informado, eles passaram por três diferentes setores do banco. Depois de esperar alguns minutos, Zanele conseguiu fazer a retirada do dinheiro.

Voltou para o hotel, pagou as duas diárias que devia e, quando perguntada se ficaria mais alguns dias, ela respondeu que não sabia. Subiu para o quarto, arrumou as coisas e passou pela portaria. Carregando a mochila. De acordo com a descrição do Marcelo, funcionário do Elevado, acredito que carregava a mesma mochila grande que estava com ela no domingo.

Zanele não se despediu. Não disse uma única palavra. Somente levantou a mão, como quem dá um aceno sem vontade. Pedi que me ligassem caso ela retorne ao hotel. Acredito que isto não vai acontecer.

setembro 21, 2003

Um fim de semana atípico. Depois de muito tempo, um fato exterior ao meu mundo me afetou fisicamente. Passei mal ontem à noite. Vou relatar aqui no blog a causa. Acredito que sempre ajuda.

Eu estava no meu plantão da Casa de Cultura. Cheguei um pouco cedo, como de costume. E logo me deparei com uma situação de emergência. Minha colega, a Rô, procurava auxiliar uma moça (que aparentava pouco mais de 30 anos). Como não entendia uma palavra de inglês, as duas estavam sendo intermediadas por um rapaz mineiro, que estava na CCMQ para assistir uma sessão de cinema. Foi no meio deste caos que eu cheguei.

Acabei assumindo toda a responsabilidade do caso (por saber inglês e por estar de plantão no Setor de Turismo - aquele que auxilia estrangeiros e visitantes). E uma história muito estranha começou a se esboçar na minha frente. O nome da moça é Zanele Anne. Ela tem 34 anos, é natural da Zâmbia, mas mora atualmente em Londres. Havia chegado em Porto Alegre na sexta-feira. E o motivo pelo qual ela estava insistentemente dizendo 'Help! Help! Help!" para todos na Casa de Cultura é o seguinte: ela está sem dinheiro, não tem onde ficar e está com fome.

Confesso que me assustei. Perguntei se o caso tinha solução. Zanele respondeu que sim. A família havia enviado dinheiro e ela precisava ir ao banco com urgência. "Impossível. Os bancos não abrem no sábado. Além disso, hoje é feriado aqui". Ela fez uma expressão de quase desespero. O que se seguiu foi uma via crucis.

Liguei para a Porto Alegre Turismo, serviço da Prefeitura de Porto Alegre no aeroporto. O atendente Pedro me forneceu várias dicas e preciosos telefones. Liguei para o Banco do Brasil e descobri, para alívio dela e meu, que o dinheiro já estava disponível. Ela poderá pegá-lo na segunda-feira. "Onde ela vai dormir as duas próximas noites?". Perguntei se tinha algum dinheiro. "Yes. Three real". Então liguei para dois consulados (Grã-Bretanha e Gâmbia) e nenhum deles atendeu. Seguindo a dica do Pedro, fui procurar alguns pensionatos. Achamos melhor entrar em negociação direta com hotéis.

Encontramos um folder do Hotel Elevado (na Farrapos, próximo do viaduto da Conceição). O estabelecimento possuía quartos com diárias de R$ 16,00. Liguei para lá. Eles me explicaram que não teriam como aceitar a hóspede somente com a garantia de que ela pagaria as despesas na segunda-feira quando recebesse o dinheiro. Sem ter alternativas, me ofereci como garantia. O gerente Nedi topou. Informei meus contatos e telefones e disse que se ocorresse algum problema, pagaria a conta.

Saí da CCMQ acompanhada da Zanele e a conduzi no meu carro até o hotel. Chegando lá, fizemos todas as tratativas, deixei algum dinheiro para que ela pudesse almoçar e voltei para o meu plantão. Agora posso confessar: não consegui mais trabalhar. Estava com uma dor de cabeça do tamanho do mundo. Passei o resto do dia e da noite sentindo uma angústia no meu peito. Fiquei com a sensação de ter feito a coisa certa. Mas nunca sabemos, né?

Pensei que só teria notícias da Zanele amanhã. Me enganei. Durante a tarde de hoje, um senhor chamado Clóvis ligou procurando por mim. Foi atendido pela minha mãe, pois eu e o Elinho estávamos no aniversário do Marcelo. O Clóvis, que pertencia a alguma igreja do centro da cidade, não estava entendendo o que a Zanele dizia e ela mostrou o meu cartão. Segundo ele, ela estava nervosa e pedia um contato comigo. Quando fiquei sabendo disso me apavorei. Às 19h, liguei para o Elevado. O pessoal do hotel estava preocupado com as andanças da Zanele e me pediram que falasse com ela sobre os perigos da região. Foi o que fiz. Disse que ela deveria se acalmar, que eu já tinha feito o que podia. Ela, então, me pediu dinheiro¨para sair do hotel e pagar a diária que devia. Aconselhei que esta não era a melhor solução. Não conseguiria hotel mais barato e dormir na rua poderia ser muito perigoso.

Ela agradeceu a ajuda. Disse que irá ao banco amanhã e pagará a conta no hotel. Mas não me disse o que fará depois. Com certeza, mesmo com o dinheiro depositado no banco, não terá condições de voltar para a Inglaterra. Ou para a Zâmbia. Tentei contatar com a Delegacia de Estrangeiros, mas eles funcionam somente em horário comercial. Acho que a Zanele está precisando de ajuda. E, mesmo fazendo tudo o que estava ao meu alcance, não consegui ajudar em tudo o que ela queria.

E a pergunta que ela não respondeu fica martelando na minha cabeça: o que ela está fazendo no Brasil? Sem dinheiro? Sem trabalho? Com uma mochila enorme nas costas?

Eu não sei. Se alguém tiver algum conselho ou dica, me envie. Por favor.

setembro 18, 2003

Balanço pessoal do 10º Porto Alegre em Cena...

A PAIXÃO SEGUNDO G.H.
Foi um sufoco comprar o ingresso. Eu plugada na Internet. O Elio plantado na fila da bilheteria. E valeu cada minuto, cada centavo. Cada nervosismo sentido até o momento em que a voz da atriz Mariana Lima foi ouvida em uma das salas do imenso e gelado Hospital Psiquiátrico São Pedro. Este texto de Clarice Lispector é um dos que mais mexeu comigo, nas leituras da minha vida. Uma interpretação estrondosa. Falas fortes, nervosas, descontroladas. Um desespero total que levava para a redenção. De G.H. e de todos nós. Saí de lá com a alma cheia de orgulho, querendo me encontrar ainda mais e com milhões de lágrimas prontas para saltarem dos meus olhos e ganharem o mundo. Este meu depoimento pode parecer subjetivo e sentimental demais. Clarice Lispector para mim é exatamente isto. Ela pulsa dentro do meu coração.

CAFÉ COM QUEIJO
Montagem do grupo paulista Lume. Entrei meio sem querer no Teatro Carlos Carvalho da Casa de Cultura (sim, ali pertinho da minha sala). E que surpresa boa. Sem roteiro ou enredo definido, a produção foi criada a partir de personagens absolutamente reais. A base para o texto da peça foi retirada de uma série de depoimentos colhidos por diferentes estados do Brasil. Depois de um início regado a cachaça (toda a platéia também experimentou), aparecem os compadres e comadres. Aquelas senhoras com mais de 100 anos, os senhores que insistem em contar as aventuras inesquecíveis, a mãe que enfrenta a solidão depois de perder dois filhos ainda bebês. A seca. A humildade. A sinceridade. O sorriso. A inabalável fé em Deus. E, principalmente, as canções. A interpretação e a interação com o público certamente foram pontos altos. Muita qualidade e criatividade.

setembro 17, 2003

Está entrando em sua fase final a primeira edição do Concurso Literário Casa de Cultura Mario Quintana. As inscrições se encerraram no dia 15 de agosto, e a CCMQ recebeu mais de 100 originais de romances (categoria escolhida para este ano), vindos de diversos lugares do País.

No próximo dia 19 de setembro, será divulgada no site da Casa (www.ccmq.rs.gov.br) a relação dos primeiros colocados. E no dia 25 de setembro, às 19h, no Espaço Mario Quintana (térreo da CCMQ), acontecerá o anúncio oficial do vencedor.

Durante os últimos três meses, tenho recebido mensagens de apoio de várias pessoas, parabenizando pelo projeto. Agradecemos a ajuda de todos, pois atingimos até mesmo os mais remotos Estados do Brasil. Nos próximos anos, o concurso terá continuidade. Em 2004, a categoria escolhida é o conto. Em 2005, a literatura infanto-juvenil. E em 2006, a poesia.

Ah! A obra vencedora será lançada na 49ª Feira do Livro. Um abraço a todos.

setembro 14, 2003

This magic music grooves me
That dirty rhythm moves me
The devil's gotten to me
Through this dance

I'm full of funky fever
A fire burns inside me
Boogie's got me in a
Super trance

Don't blame it on the sunshine
Don't blame it on the moonlight
Don't blame it on good times
Blame it on the boogie

Os últimos dois dias estavam inspiradores. Como não conversava com o Elinho há quase uma semana, colocamos nossos papos em dia. Tive idéias para diversos posts, divertidíssimos, engraçados, inéditos. Finalmente conseguiria recuperar o abandono deste blog e aparar o matagal que já estava tomando conta de todos os espaços. Filosofia barata, piadinhas rápidas e novidades trocadas durante nossa ida para Tapes e durante o jantar.

Pois é... Esqueci tudo.


TODO O TRABALHO ÁRDUO SERÁ RECOMPENSADO.

Frase que acompanhava o biscoito da sorte que eu comi ontem. Estou muito cansada. Estou trabalhando muito. Estou feliz. De verdade.

Novos vizinhos.

Viamão Lotado (blog do Vinicius, que encontrou o 50kg graças a uma procura desesperada por uma palmilha de gel) e Plunt Plact Zum (blog do Nando, meu colega da Casa de Cultura, que estuda história e é baterista como o Mano).

Abandonei meu blog. Em determinado sentido, me abandonei também durante a semana passada. Muito trabalho, muitos eventos, mais trabalho e outros eventos. Uma retrospectiva rápida apontou que o último dia em que realmente estive no meu quarto e não no meu "dormitório" foi segunda-feira, dia 8 de setembro.

Ontem eu estava contando as horas para curtir o meu cantinho. Que saudade. Não, o Cony eu não abandonei. O livro é realmente maravilhoso.

setembro 07, 2003

As folhas voavam para todos os lados. Pareciam douradas, contrastando com o negro do céu e da tempestade que se aproximava. Abrigada no carro, pude observar a hora mágica. Olhei para a frente. E vi. O homem mais lindo que já vi na vida. Folhas, ventos e sorriso. Ele veio na minha direção.

setembro 04, 2003

Sempre fui uma mulher elástica. Se é que posso explicar a situação desta maneira. Certa vez, em plena consulta médica, um fisioterapeuta solucionou minhas (então) freqüentes crises com o jornalismo: se não funcionasse na redação, eu poderia "tranqüilamente trabalhar em um circo". É. Isto mesmo. Como contorcionista.

Eu, cética. Ele utilizou por dois segundos o meu braço direito e fez uma manobra típica do clássico aviso: "crianças, não façam isto em casa". Fiquei boba. E toda esta consciência corporal e muscular adquirida é, atualmente, proporcional ao meu desespero. Cheguei à conclusão de que estou perdendo a minha habilidade circense.

Todo o tempo gasto em imensos trabalhos na frente do computador e estresse acumulado nos ombros estão me enferrujando. Estou virando sucata. E os sons são inevitáveis: um novo estalo a cada dia. Viro a cabeça. CLACK! Levanto a perna direita. CLACK! Me estico toda para girar a manivela (SIM!!!) que fecha o vidro do lado do carona no meu carro... CLACK!CLACK!CLACK!CLACK!CLACK!

Eu sei. Em 2007 farei 30 anos. É daqui a pouco. RESPEITÁVEL PÚBLICO!!!!!! ESTE É O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA!!!

Trabalhei muito esta semana. Nem vi o Elio. Não vi nada para falar a verdade. E ainda inventei de comer, na terça-feira, uma torta-recheada-de-merengue-e-nozes-e-tudo-aquilo-que-me-dá-muita-muita-muita-dor-de-cabeça. Passei mal. Depois melhorei. E ontem, depois de uma faxina básica, munida de HTMLs e GIFs, me sinto bem...

Valeu pelos elogios, Marcelo. Nem precisava. Estou aqui para ajudar. E como é estranho ler as percepções das pessoas sobre a gente. Às vezes acho que meu silêncio sempre passa despercebido. Às vezes acho que devo falar mais. E captar menos sinais. Às vezes, procuro ser mais satélite do que parabólica. Acho que esta é a fórmula. Um dia eu consigo - hehehe...

setembro 01, 2003

Sábado à noite, assistimos Tempo de Recomeçar. Um filme diferente, mas que segue uma fórmula já utilizada por muitos outros (sem, no entanto, abandonar a dose necessária de realismo). O fato é que o filme tinha terminado, o Elio estava apagado ao meu lado no sofá... Nem notou que eu chorei. E que dormi chorando. O filme me fez perceber algo que eu tenho feito na vida, e que adoro fazer: abraçar meu pai e minha mãe, sempre. Fiquei nostálgica, com saudade de tudo. Com saudade até mesmo do que ainda não aconteceu. E o melhor de tudo é perceber que quando chego perto dos dois, eles já estão esperando pelo meu carinho... Já sabem que, no fim do dia, sempre tenho reservado para eles um sorriso e uma história engraçada. Isto é muito bom.