outubro 30, 2006

Joguei a garrafa no mar hoje. Tomara que alguém ache logo. Loguinho...

outubro 29, 2006


outubro 22, 2006

Para quem ainda não conhece e não teve a oportunidade de ler, está aí a chance de pegar o autógrafo desses incríveis autores.

Na Feira!!!

outubro 19, 2006


Dia da estréia. Quase não dormi. Primeiro: pelo excesso de trabalho. Segundo: pela agitação. Tudo certo no fim das contas, hoje foi o dia da coletiva de imprensa da 52ª Feira do Livro de Porto Alegre. Pelo segundo ano consecutivo, sou coordenadora do site do evento. No encontro com meus colegas jornalistas, apresentei em breves minutos as inovações, ferramentas e o design da página.

Portanto, caros, minhas novas moradas até o dia 12 de novembro, são a Praça da Alfândega e, virtualmente, o site da Feira. Façam uma visita. Para um café na Feira. Ou para ver as novidades em www.feiradolivro-poa.com.br.

Olha eu aqui em cima, gente!!! Quase ao meu lado, a querida Cris Ostermann. Foto do Luis Ventura

outubro 17, 2006

A Moni é a minha irmã. Ela nasceu um ano e sete meses depois de mim. Formada em Medicina Veterinária, resolveu desbravar o mundo à moda antiga. Não escolheu Nova York, Barcelona, Sidney, Lisboa, como muitos fazem. Foi ganhar a vida numa cidade chamada Ji-Paraná, no Estado de Rondônia. Foi ser professora da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Foi morar na cidade sem conhecer ninguém e, como boa integrante da família Thomé - sucursal Cristo Redentor, se atirou freneticamente ao trabalho já na primeira semana.

Acontece que hoje, dia 17 de outubro, ela está de aniversário. 28 anos... Resolvi, então, fazer um bolo virtual para cantar Parabéns a você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida... E soprar as velinhas. E dizer que eu amo muito essa fofa de cabelos encaracolados. E dizer que estou morrendo de saudades. E que conto os dias para 15 de dezembro chegar.

Feliz aniversário. Moni!!!

outubro 15, 2006

Algumas pessoas são ligadas em álcool. Outras preferem baratos mais fortes. Outras, ainda, curtem lances que sequer ouvi falar. Mas eu... Descobri que curto trabalho. Difícil, daqueles que dói só de olhar. Do tipo que faz muitos fugirem logo após a checagem do desafio. Aquele que se trabalha, trabalha, trabalha, e parece que as folhas somem lentamente. Como algo monumental. O barato é indescritível. Tira uma força de dentro, uma inconsciência responsável, a total ignorância do celular e do convite de amigos para jantas. Quem precisa comer, afinal de contas? Uma sensação fenomenal. Que faz o tempo se perder, o dia correr. E quando se vê, já é noite. A lua está ali. A cidade está molhada... Choveu? As costas viraram pedregulhos. Os olhos estão secos como vidros. As mãos moídas. E a cabeça... a cabeça... hummm. Não consegue mais lembrar de nada. Então, se chega aqui. O buraco do poço mais escuro do mundo. Um lugar separado do real, que inspira o desejo de parar em qualquer cantinho e descansar. Só cinco minutos, por favor. Cinco... Dormir, bem rapidinho... E depois acordar. E lembrar que o arquivo ainda existe. E que o corpo não está mais tão dolorido. Quem sabe mais um pouquinho? Só uma dose? Só hoje...

outubro 12, 2006


outubro 11, 2006

Eu queria saber. Queria muito saber. Porque eu me angustio com a incompetência alheia. Porque, simplesmente, não me contento em comandar o meu reino de auto-suficiência, e esmagar as cabeças de outrem com o meu cetro de diamantes valiosamente falsos. Porque fico triste se alguma coisa dá errada. Porque tento procurar a minha parcela de culpa no engano, mesmo com as minhas roupas rasgadas e mãos doídas depois de tantas tentativas. Porque meu peito não agüenta um desaforo. Sem provocar a vontade de me esconder debaixo da saia da minha mãe. Ou me agarrar nas pernas do meu pai. Porque eu sempre esperneio, xingo meio mundo e fico magoada. Mas o soco que está armazenado aqui, com toda a força bem no meu punho esquerdo, ainda não foi desferido. E talvez se desmanche em rancor ao longo dos próximos anos. Porque a cara feia sempre fica tatuada nos meus olhos, enquanto o sorriso se desfaz em caquinhos depois de segundos. Porque é tão difícil viver num mundo de gentes. Quando bem mais fácil seria nadar com os golfinhos no mar azul depois do naufrágio. Meu barco está afundando há tempos. Sempre afundando. Já estou cansada de tanta água. E o fundo não chega nunca.

outubro 10, 2006

Hoje foi o dia do lançamento da Oficina 36. Não encontrei o professor Assis Brasil, mas fiz questão de me espremer na fila para pegar os autógrafos dos mais recentes colegas oficineiros. O evento rendeu alguns momentos surreais. O primeiro foi quando uma das escritoras me perguntou: "Luciana?" Respondi que sim. "Tu que é a Lu Thomé?" Sim, eu falei, questionando se ela me conhecia. Disse que não. "Ah, era só pra saber se tu era a Lu Thomé mesmo". Tá. O segundo foi quando o Marcelo e a Tata colocaram na cabeça que eu devia dar entrevista para uma equipe da UniTV. Depois de percorrer todo o Cult Bar atrás do melhor ângulo e da iluminação adequada, a equipe teve uma única conclusão. "Não dá. O melhor lugar é mesmo aqui". Olhei... Adivinhem? Claro! Era o banheiro! Todo branco, com luz clara e direta. Eu achei o máximo. Incentivei a repórter. Não tinha jeito. Falei para a câmera durante três minutos, segurando uma das portas, com o quadro do Laranja Mecânica na esquerda e o Drácula bem atrás. Sim, no banheiro... O momento surreal três vai acontecer na exibição desse programa na TV. Vou virar lenda urbana.

outubro 09, 2006


Orgulho do papai, da mamãe e da profe de yoga...

outubro 06, 2006

Como é a vida? Assim ó... Hoje, perto do meio-dia, parei o carro longe da sinaleira. Na Av. Beira-rio, ao lado da Usina, uma pomba aguardava para atravessar a rua. Distante da faixa de pedestres. Mas passível da minha gentileza. Indiquei com a mão esquerda o caminho. E ela passou rebolando na minha frente.

outubro 05, 2006

Sacode a poeira. Chuta os problemas. Afoga as mágoas. Tritura as dúvidas. Aniquila a inconseqüência. Acaba com o choro. Esquece os desaforos. Alivia o medo. Destrói as péssimas idéias. Fecha os olhos para as pessoas ruins. Os ouvidos também. Reconheça a incerteza. Lembra do passado. Projeta o futuro.

E dá um sorriso. As coisas estão bem agora.

A careca voltou.

outubro 02, 2006

Eu quase não acreditei nas informações da tevê e da Internet. Não porque duvidasse da possibilidade disso acontecer. Mas porque tudo se tornou concreto muito rápido. E essa é uma sensação nova pra mim. Como ser reprovada antes do fim do tempo destinado para a prova. E, depois de transcorridos os próximos três meses, tudo será diferente. Obrigatoriamente. Já foi me dando uma saudade da vida que eu ainda vivo. Ou que vivia intensamente até às 18h50min de ontem. Eu agüentei bem a notícia. Melhor do que esse meu coração choroso poderia prever. Mas não resisti e chorei quando o Governador se emocionou na televisão. Porque parecia alguém da minha família, chamando para uma conversa, e avisando que teríamos que deixar a nossa Casa. Pois ninguém mais nos desejava ali...