Vem, vem sol. Estou esperando para que queimes a minha pele. Vai, vai doer. Mas não existe filtro solar que evite o que é imprescindível. Para qualquer um.

Eu não consegui responder, né? Eu sequer consegui pronunciar palavra que fosse. Esse silêncio que está incrustado em mim, parecendo armadura. Mas que, à primeira palavra tua, caiu feito papel no chão. Difícil responder a tua pergunta. Difícil saber o que era para responder. Pois eu continuei em calada. Mas, do momento em que acordei até agora, tudo isso faz barulho na minha cabeça, martelando, martelando sem cessar. Eles me dizem que ainda estão por aqui, esses pensamentos, e que eu devo parar de ser medrosa, de uma vez por todas, e enfrentar. Dor de cabeça, de tudo... Parece dor de existir, sabe? Segunda-feira cinza, estranha, demorada. Sei que não falei nada. Como tu também não falaste depois. Alguns silêncios ferem. E outros são especiais. Porque são esses que dizem: eu estou aqui, sabia? E isso é bom. Isso é muito bom. Tu és uma flor especial na vida de muita gente. Incluindo a minha. E foi assim que terminou esse dia de hoje: como um sorriso e uma gérbera vermelha, trazendo um pouco de cor e de calor para esse meu coração meio torto. Obrigada, Natália. Por estares perto e pelo presente. Gosto muito de ti. De verdade.

Onde foi parar aquela orquestra que tocava no meu peito de vez em quando?

Às vezes, eu fico quieta. Esperando que o silêncio traga uma solução. Ou um alento. Ou um alívio. Outras vezes, eu fico muda. Ansiando que o desespero passe quase sem dores. Ou me encolho, rezando para que ele não me encontre. Quem sabe não me veja assim, no cantinho... Às vezes, não adianta nada. E eu sofro. Porque não sei o que fazer, o que pensar, como dizer tudo isso que está na minha cabeça. Nesse exato momento. Sei que não adiantaria gritar por socorro. Mas é a ilustração perfeita. Abrir a boca e gritar, até a garganta doer. Ou até o som fazer alguma parte disso sumir. Mas, de um tempo para cá, tudo assumiu um caráter de perdição. E eu não sei mais nada...

Quem me conhece sabe que não sou de briga. Eis que recebi, na semana passada, um e-mail da Claro Digital. Não era spam, nem propaganda. Era de uma moça, do canal de relacionamento com os clientes, dizendo que leu (viu, encontrou, procurou – quem encontra, acha...) a nota desse blog sobre a compra do modem 3G da Claro. Simpática, sensível e objetiva, me sugeriu que, se eu tivesse algo a relatar, enviasse para o e-mail que me informava na mensagem. Respondi que sim (Pollyanna, Pollyanna), aproveitei para fazer duas perguntas, e avisei que sim (sim!!!) publicaria outro post no blog. Porque, até então, era inédito o fato de uma empresa encontrar um post no 50 kg e me mandar e-mail falando sobre isso. Não escrevi antes esse texto, porque aguardava a resposta da Claro. Que não veio. Ainda. Então, me resta a conclusão de que talvez seja mais efetivo mesmo escrever outro post sobre eles... E quem sabe assim me respondem se:

1) É possível conectar o modem em um Access Point, para fazer uma rede Wireless em casa, e compartilhar com outro notebook (isso o meu amigo perguntou nos comentários e eu não soube responder).

2) Pessoas conhecidas me falaram sobre um limite de downloads, embora ele não tenha sido citado no momento da minha compra. Tenho conexão e downloads ilimitados? Ou não posso ultrapassar 1 GB, sob o risco de ter minha conexão diminuída para 200 Kb no período que faltar para completar o mês corrente?

Não temi censura ou repressão. Quem me conhece sabe que não sou de briga. Um pouco faladeira. Um pouco gritona. Mas soco na cara, nunca... Pelo menos até agora. E voltamos ao blog, sempre...

Eu, Theatro São Pedro, sexta à noite: Sim, Édipo querido. Mataste teu pai. Casaste com tua mãe. Desgraçaste teu povo. Entendeu? Entendeu agora? Quer que eu escreva isso? Ou é melhor que eu desenhe? A peça é boa. Longa, mas interessante. Principalmente o coro de homens e o cenário. E um pouco a trilha sonora dos Rolling Stones. A temporada acabou hoje.

Quarta-feira, 19h, Cult Bar em Porto Alegre. Mais um lançamento da Não Editora. Irei. Convido os amigos apreciadores de boa literatura. Excelente Pó de Parede, de Carol Bensimon.

Utilidade privada. Consultei a Livraria Cultura sobre um livro há muito desejado. Surpresa: está esgotado. Mais surpresa: a obra não consta no vasto catálogo de sebos da Estante Virtual. Portanto, se alguém puder me indicar um caminho, ou me emprestar o livro, ou me vender, ou me dar de presente... Adoraria. Ah, sim... Tudo se Ilumina, de Jonathan Safran Foer. Agradecida.

Levantei o rosto para enxergar o relógio. 6:24. Me aninhei novamente. De olhos fechados e cabeça alerta, veio a pergunta, piscando como os números digitais vermelhos: "Que dia é hoje?" "Que dia é hoje?" "Que dia é hoje?" Pensei...

Acho que não é domingo. Tem muito barulho na rua, e ainda ouço os pássaros. Lembro que o domingo é o único dia que eles tiram folga na Silva Jardim. Hoje é terça? Terça-feira é, usualmente, o meu bad day. Não pode ser terça. Eu não estou com dor de cabeça, nem com dor de dente e nem com vontade de chorar... Então hoje é quinta... Putz! Tem aula e eu não terminei o conto para apresentar no seminário de literatura. E pior ainda: tem dentista. Ou minha consulta ficou para sexta-feira? Acho que sim. Sexta, 8 da matina. Marquei minha terceira sessão de tratamento de canal para sexta-feira de madrugada. Bah! Mas afinal, se hoje é sábado, porque eu tentei acordar às seis e meia da manhã? ...

Dormi de novo. E acordei às 8h, sabendo que era quarta-feira. Mas desconhecendo que apartamento de paredes verdes era aquele.

Deu na telha.

Se a bomba tivesse caído um ano antes, ela não teria feito aquela promessa. Teria arrancado as unhas tentando tirar-me dali. Quando esgotamos nossas possibilidades humanas, temos que nos iludir com a fé em Deus, como um gourmet que exige molhos cada vez mais complicados em sua comida. Olhei para o saguão, vazio como uma cela, com aquela terrível pintura verde, e pensei: ela queria que eu tivesse uma segunda chance e aqui está ela: a vida vazia, inodora, anti-séptica, a vida de uma prisão. E a acusei, como se suas preces tivessem realmente operado a mudança: o que foi que lhe fiz para você me condenar à vida?

Fim de caso, de Graham Greene

Sábado pela manhã...

Oi! A noite de ontem estava mais do que sensacional. Me diverti e autografei até cansar (literalmente). Bom, então, além de recomendar o Ficção de Polpa 2 (pode ser encontrado, por exemplo, na Livraria Cultura - http://www.livrariacultura.com.br/), recomendo duplamente o Cult Bar (Rua Comendador Caminha, na frente do Parcão). Fomos muito bem recebidos (assim como nossos convidados) e o local é lindo!

Assim, esse post tem duas funcionalidades:

- mostrar um pouco do que aconteceu para quem está longe (Marcelooooo!!) ou para quem não pôde comparecer, mas mandou notícias, parabéns, beijos e etcs carinhosos.
- apresentar, um a um, meus convidados especiais. Que foram até lá, enfrentar novamente um mar de gente e livros para pegar o meu autógrafo.

Preparados? O post é comprido. Aqui vamos nós. Segura na minha mão que tudo dá certo no final!!

Making of (by Lu Thomé, Mano Thomé e vários convidados que me ajudaram a improvisar o registro)

Seu Zereu: foi o primeiro a chegar. Às 18h em ponto, ganhou o meu primeiro autógrafo do dia. E levou algumas fofocas novas de brinde...

Primo querido: (re)conheci o Paulo pessoalmente! E adorei!

Pausa: conseguiu parar para aparecer na foto? Esse é o espoleta e profissional fotógrafo Luis Ventura.

Clássica e elegante: querida mestra Léa Masina.

Internautas que me perdoem: mas o Germano é o leitor mais querido, fiel e antigo do 50kg.

Angie: presença do meu cotidiano no Estúdio e amiga especial de tempos.

Garota pop Emily (vulgo coisa mais amada do mundo...): fugiu da monografia para ir ao Cult...

Garota propaganda: Marcelinho não foi ao lançamento, mas eu divulguei a aventura dele na Alemanha. Ainda não conhece? Visita http://cocadanaalemanha.wordpress.com/.

Angie: literalmente dando uma mãozinha para apresentar o Ficção de Polpa 2.

Dico: gostou tanto e comprou os dois volumes de uma vez só.

Bagunça: livro tenta abduzir Carla e Marcelo corre para proteger a namorada. Eu só ria...

Ilustre: querida e grande escritora Carol Bensimon. Pó de Parede vem aí!

Letras e cinema: multimídia e contista que eu adoro Fernando Mantelli.

Nancy: talentosa colega escritora (e sogra do Mano!)

Jan: sabe quantas calorias se emagrece lendo um livro bom como o Ficção de Polpa 2?

JC: a pauta hoje é literária!

Ana: tão querida que merece um milhão de Petit Poa!

Simpatia: encerrando a participação da corporação, Gui, o astro do Globo da Morte!

Casal Fofa e Fofo: Ana e Er.

Vai: assina aí, Lu Thomé!

Daddy: coisa mais querida!

Linda e charmosa: minha cunhada Natália!

Flores: que ganhei da Nancy e da Natália!

Nervosismo: meu companheiro de mesa João Pedro Kowacs Castro, que estreou com talento sua primeira sessão de autógrafos.

Pampas: novo morador de Porto Alegre, o cumpridor de promessas Danilo!

Ela: Bel, a "chefe" do Samir!

Hã: precisa dizer algo? Claro que essa é a minha mãezinha amada!

Fotos by Ventura

Concorrência: Mano tentando desbancar a invencibilidade de Luis Ventura!

Nós: Mr. Flag e Lulis em nossos disfarces durante a sessão de autógrafos.

Genial: a bolsa que ganhei de presente dos meninos da Não Editora. Adorei!

Family: quase completa. Thomés, Bandeiras e Licks.
Para conferir outras fotos do meu amigo Luis Ventura e ver a cobertura completa da sessão de autógrafos, visite http://picasaweb.google.com.br/luisventurafotografia/FicOdEPolpa2. Ufa... Deu! Livros, autógrafos, afagos... nos comentários. Beijos e obrigada (obrigada, obrigada, obrigaaaaaaaaaaaaaaaaada) a todos!

Relembrando: é quarta-feira!

Dedicado a Gustavo Faraon...

A Internet estava uma droga na minha casa. Uma vergonha mesmo... Levando em consideração meu desejo ardente de abandonar a conexão da Brasil Telecom, me interessei pela 3G da Claro. Conversei com duas pessoas que adquiriram e achei viável, principalmente se levasse em conta que, nos últimos tempos, tenho carregado o notebook para todos os cantos. E, se pudesse levar a Web também, seria um diferencial.

Resolvi arriscar. Há um mês, tive uma tentativa frustrada ao não encontrar o Modem para vender no quiosque da Claro no Bourbon Country. Dessa vez, decidi ligar para o 1052 e perguntar que lojas teriam o aparelho. O atendente me disse que a Claro estava vendendo, exclusivamente, pelo telefone esse modem. E eu resolvi comprar. Na hora.
NOTA BOA:
- Simpatia: atendente simpático e a compra foi fácil e ágil.
NOTA PÉSSIMA:
- Mentira: descobri depois que, sim, posso comprar o modem em qualquer loja da Claro (a do Praia de Belas é uma que sempre tem estoque).

Passei alguns dados, confirmei outras informações. Depois de aguardar dois minutos (se isso...) ele aprovou meu cadastro e me explicou as condições. Contratei o plano de 1MB de conexão (ilimitada, fiz ele repetir isso muitas vezes) e paguei o modem em duas vezes no cartão de crédito. Eles não têm mais a promoção de modem grátis. E, com desconto, o modem ficou de R$ 199,00 por R$ 99,00. Escolhi o dia de vencimento da fatura de R$ 99,90 que vou pagar mensalmente pelo serviço.
NOTA BOA:
- Obrigações: me explicou com detalhes tudo que deveria pagar. Inclusive a obrigatoriedade de permanecer com o plano ativo por 12 meses, dado o benefício de desconto no modem, e que a multa para quebra de contrato é de R$ 750,00.
NOTA PÉSSIMA:
- Prazo: o atendente me informou que o modem chegaria em até 20 dias úteis.

Calculei. Tempo demais de espera. Agora, azar. Enfim, depois de quatro dias úteis, o modem foi entregue no endereço que eu solicitei: o escritório. Veio numa caixa bem fechada, com dois volumes dentro e a nota do pedido.
NOTA BOA:
- Caixinha: o modem vem numa caixinha plástica. E ele é bem bonitinho. E vem com CD para instalar a placa em MACs.
NOTA PÉSSIMA:
- Informação: vi que no chip constava o dado de 128 Kb. Eu não quis abrir nada, pois tinha solicitado 1 MB.

Na sexta-feira pela manhã, liguei para o telefone do suporte, e eles me informaram que é esse mesmo o chip. Que eu poderia usar. Então, chegando em casa à noite, tentei conectar. Vale ressaltar: meu notebook não é modelo zero bala. Vai fazer três anos... Então...
NOTA BOA:
- Ambiente: minha casa estava quentinha.
NOTA PÉSSIMA:
- Conexão: NÃO FUNCIONAVA DE JEITO NENHUM!!!

Liguei para o suporte. E reclamei que o botão conectar do programa estava desabilitado. E que, além disso, a portinha plástica do compartimento do chip não estava mais fechando.
NOTA BOA:
- Música: eu estava ouvindo o novo CD do Muse.
NOTA PÉSIMA:
- Atendimento: o atendente insinuou que eu QUEBREI (quebrei!!!!) a peça do modem e que minha linha não estava habilitada. Eles iriam habilitar e demoraria quatro (4!!!!!!!!) horas. Eu poderia tentar conectar novamente à 1 da manhã.

Fui dormir. De manhã, tentei ligar, e não funcionou. Liguei para o suporte novamente.
NOTA BOA:
- Sol: tinha um solzinho hoje de manhã.
NOTA PÉSSIMA:
- Tempo: mais quatro horas de espera.

Vou resumir: o Elio ligou para alguém do suporte (porque eu já estava arrancando os cabelos), e eles iriam abrir um outro atendimento para averiguar o que poderia estar errado com o meu modem. E que, enquanto isso, eu poderia ir até uma loja da Claro, para mostrar a portinha que insistia em não fechar.

A NOTA BOA é que fui muito bem atendida na Claro do Praia de Belas.
A NOTA PÉSSIMA é que o modem não estava funcionando porque EU não encaixei o chip direito (!!!!)
A NOTA EXCELENTE é que depois disso o modem começou a funcionar, e ele realmente correspondeu às minhas expectativas.

O Gmail funciona perfeitamente. Olhei vídeos no YouTube. Naveguei pelo Orkut. O MSN vai que é uma maravilha. Mas quero fazer testes mais pontuais, para avaliar bem o rendimento do brinquedinho. Acho que algumas MP3 novas vem a calhar.

UPDATE: Aconselhada pelo Mr. Flag, utilizei um desses serviços on-line para medir a minha conexão Claro 3G. Me falaram que ela não atinge 1 MB em todas as vezes. Mas me surpreendi ao me deparar com mais de 700 Kb. Segue print, Gustavo. Serviço completo.