O problema é que as pessoas não acreditam no meu terrorismo do bem. Se eu falo para o Mr. Flag não aparecer em casa e arranjar um hotel qualquer, ele cai na gargalhada... E chega lá com a cara mais deslavada do mundo. Foi um carinho meu ter avisado que a semana não estava boa. A velha TPM voltou com amendoim e uísque. E depois Mr. Flag ainda ficou reclamando porque eu estava nervosa e braba demais. Se tudo já está difícil a cereja no bolo pode ser chegar em casa e encontrar a porta da geladeira aberta. Daí bate a preocupação porque me lembro que peguei um suco na corrida antes de sair de lá às 8 da manhã. E daí bate o desespero porque simplesmente todas as coisas ali dentro estão na temperatura ambiente. O que, na realidade, significa refrigerante quente, margarina molenga, alface gritando por socorro de tão murcho. Claro, eu fui dormir e ainda estava tudo na mesma. Passei a mão na bichinha, tentei ouvir o som do motor, me abaixei para ver se estava tudo ok... Isso incrementou a minha dor nas costas e o meu choro de saudades do pilates, pois onde se viu uma academia tirar folga prolongada pós-carnaval. Até março, minha instrutora falou. E eu pensei nisso várias vezes enquanto acordava durante a noite, rolando na cama, socando o travesseiro para ver se ele também ficava quieto, poxa... O bom de tudo é que parece que estou de volta. Não no melhor dos dias. Mas me aceitem assim por enquanto. Que prometo algumas galhofas para a semana que vem. Afinal, hoje é sexta...
fevereiro 27, 2009
fevereiro 15, 2009
Parei de anotar idéias de posts para o blog na caderneta que carrego dentro da bolsa. Atualmente, é mais rápido direcionar os pensamentos para os 140 caracteres do Twitter, e acabar com a demanda de geração de notícias... Verdade é que tenho vontade de fazer tudo. E não consigo. Ainda mais com um livro inteiro na cabeça e lendo outro livro sobre criação literária que me dá ainda mais idéias para o livro inteiro na cabeça. Então, os posts vão rarear. Pelo menos até eu comprar um celular e começar a postar no horário do almoço ou depois de ler antes do sono. Acompanhem o Twitter e vamos aguardar a volta do Sergio Napp do Rio de Janeiro. Sei que muitos acompanham o 50kg (embora repleto de bobagens sem fim...). Mas o Napp é o único que me ameaça quando eu fico longe. Volto quando o universo permitir. Ou quando comprar o notebook novo (menor, mais leve, dinâmico, etc) ou quando a Internet 3G ficar melhor (lixo claro e incontestável).
Postado por Lu às 7:21 PM 3 quilo(s)
fevereiro 06, 2009
Criatividade é um talento. E quando esse dom se mistura à habilidade manual e ao scrapbooking só pode render peças lindas. Ou melhor: muito fofas.
A verdade é que estou fazendo mais do que jabá nesse post. Já sou fã da minha cunha há tempos. E ontem ela saiu no Radar 55. E vem muito mais por aí.
Então, quem quiser conhecer o trabalho da Ana (Aninha, Fofa para os íntimos), visita o Coisa + Fofa (http://fofascrap.blogspot.com). Vale a pena conferir as criações da grife.
Postado por Lu às 8:00 AM 1 quilo(s)
fevereiro 05, 2009
fevereiro 03, 2009
Tudo vai pelo ralo, seu panaca, pensa Sean. Tudo se dissipa e desaparece, e por isso é tudo tão bonito. Quando Ionesco morreu... não, um pouco antes de ele morrer, porque nem mesmo o mestre do absurdo conseguiria nos enviar sua sabedoria por fax do Além... Olhe, disse ele, para as pobres mãos mortas da minha mulher, as mãos pelas quais eu um dia me apaixonei, olhe para elas agora, inchadas de dor e manchadas pela idade. Olhe, disse ele, tudo está fadado a acabar. Vamos para a escola para terminar a escola. Comemos uma refeição para terminar a refeição e vivemos nossas vidas para parar de vivê-las. Mas ele estava errado, continua Sean, abrindo um novo maço de Winston, o caro Rinoceronte Romeno estava errado porque há um sentido em tudo, e o sentido é este, apenas este, as pessoas nesta sala e em todas as salas, as coisas que dizemos e fazemos juntos, a interminável e entrelaçada dança dos nossos destinos, os sonhos que acalentamos e trocamos, os jogos que ganhamos e perdemos, os fatos que aprendemos e esquecemos, os livros que lemos e escrevemos, e eu adoro isso. Adoro, adoro, adoro - doce e precisosa vida.
Dolce agonia, de Nancy Huston.
Postado por Lu às 12:10 AM 3 quilo(s)