agosto 28, 2009

Bah! 20 dias sem escrever. E tenho novidades. Vou me inspirar em Marcelino Freire e mandar ver nos tópicos.

- Terminei a biografia ghost-writer. Agora, é tudo com o meu editor e com o autor. Parece que dei um filho para a adoção. O lançamento é na Feira. E, não: não terei relação nenhum com isso... hehehe

- Na próxima segunda-feira, acontece o lançamento oficial da editora Dublinense, com sessão de autógrafos de dois livros: Sanga Menor, de Cíntia Lacroix, e Um guarda-sol na noite, de Luiz Filipe Varella. Fiz a assessoria de imprensa para eles. Mais informações no site .

- Mr. Flag foi para Brasília. Volta só na segunda-feira. Então, estou colocando as leituras em dia. E, como um casal coisa mais querida da minha vida, me deu um vale-presente bem rechonchudo, gastei tudo em livros.

- Nessa semana, reservamos as datas de autógrafos da Não Editora na Feira do Livro. E também um evento. Mais novidades em breve.

- Acho que até o talentoso Marcelo Juchem vem apresentar sua dissertação na Feira do Livro. Estou batalhando!

- Eu engordei um pouco. E estou feliz da vida.

- E, claro: muitas outras coisas secretas cercam a minha vida nesse momento. E não contarei... Sem um pouco de suspense não tem graça.

Fui!

AÊ! A Não Editora prepara mais uma viagem! Dessa vez, coordenada por Antônio Xerxenesky e rumo ao Rio de Janeiro. Alexandre Rodrigues lança, no dia 04 de setembro, o livro de contos Veja se você responde essa pergunta. A sessão de autógrafos será na Livraria da Travessa (Shopping Leblon) e inclui bate-papo do autor com João Paulo Cuenca e Paulo Scott. Convite abaixo. Amigos nas terras cariocas, convocados!

agosto 08, 2009

Escrevi um livro em três semanas. Por isso sumi, por isso meus dedos ainda doem um pouco. Terrível mania de socar o teclado do notebook. A obra será lançada em breve. Esse foi o motivo da correria e justificativa (talvez não justificável) para o meu sumiço. Feito fantasma, comemoro essa façanha como se sentisse um novo caminho aberto e disponível para futuras investidas. Mas, fantasmagórica conspiração textual, precisaremos esperar um pouco pela minha estreia literária. Não é este o meu momento ainda, amiguinhos. A boa notícia é que pela centésima vez, eu voltei ao blog.

"Eu quase me benzi como se estivesse entrando numa casa de religião." O motoboy, todo molhado da chuva que inundava Porto Alegre, me disse isso enquanto me entregava a caixinha com curry de telentrega. Eu ri, porque sabia exatamente do que ele estava falando. Embora, não pudesse justificar o que acontece no meu prédio sem recorrer a explicações surrupiadas de CSI ou Fringe, se quisermos ir mais longe ainda. O fato, verdadeiro e incontestável, é que uma das vizinhas do segundo andar pode estar sofrer de uma moléstia ligada ao seu olfato. E, por consequência, irritando o nariz dos outros. Diariamente, ela inunda o apartamento com um incenso fortíssimo. O segundo andar do prédio é quase proibitivo. Não resisto e cubro o nariz enquanto percorro os dois lances da escada, e sigo pensando que o melhor seria evitar visitas e quem sabe os entregadores enquanto o cheiro continuar infestando até mesmo o terceiro andar onde moro. É enorme a quantidade de incenso aceso no apartamento. Quando passo pela frente da porta, ao fazer a curva do corredor, vejo as nuvens de fumaça escapando pelas frestas. Parece incêndio. Enquanto os bombeiros não chegam, penso em teorias do mal como alternativas aromáticas para evitar a gripe A, ocultação de cadáver, guerrilha de odores contra as frituras e cebolas de outra vizinha, templo de limpeza da alma e trago seu amor em sete dias, ou extraterrestres com fragrância de patchouly. Brigada de incêndio é no 193? E do Phillip Broyles, alguém sabe o telefone?