março 28, 2010

Obrigada, obrigada, obrigada!

Dias de carinho intenso, abraços, beijos, ligações, e-mails, mensagens, recadinhos e alguns sinais de fumaça. Adoro fazer aniversário para sentir mais amigos mais perto. Ainda mais.

Obrigada a todo mundo que se lembrou hoje, neste domingo de chuva fina e friozinho gostoso em Porto Alegre. Que, segundo meus pais, estava igual ao dia em que nasci. Há 33 anos. :-)

março 26, 2010

A vida retomando seu ritmo. Não poderia falta uma news da Não Editora. Com novo layout. O resto é o de sempre: clica aí e confere!

março 23, 2010

É. Eu fiquei devendo este texto para o Codevilla. Acho que, na realidade, enquanto o cursor do Word não pula em prol do 50 kg, é difícil nascer um texto subjetivo. E aqui estou eu... Atendendo a pedidos para falar de Franz Ferdinand. O que pode significar um show que te deixou sem voz e com o corpo em frangalhos no dia seguinte, de tanto pular, gritar, dançar e agitar os braços? Tudo. Para mim, FF é a síntese do que o rock pode representar: pulso, carisma, batida, pés incontroláveis e, simplesmente, a incapacidade de ficar alheio quando a banda sobe ao palco. Foi isso que eu vivi na décima potência quando assisti à estreia do Franz no Brasil, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em 2006. Eu e algumas centenas de pessoas, muito de perto... Foi isso que, mesmo em maior escala, eu fiquei eufórica de rever em Porto Alegre neste ano. Franz Ferdinand, de 2004, me fez descobrir uma nova Lu. Sem mentira. O riff pegajoso e inconfundível de Take me out mudou a minha vida. Foi a partir disso que eu descobri novas bandas e um estilo de música que eu curtia de verdade. Take me out é um hino, uma loucura. E eu nunca tinha sentido o chão do Pepsi on Stage balançar tanto como quando esta música tocou, e 5 mil pessoas enlouqueceram. You could have it so much better consolidou a minha preferência nacional pela banda. No Circo Voador, eles tocaram todas as músicas dos dois CDs. E se emocionaram com a plateia cantando tudo. Literalmente. Claro, agora algumas coisas mudaram. Em Porto Alegre, o setlist mesclou clássicas dos CDs anteriores e novas músicas do excelente Tonight. Eles estão mais conhecidos, possuem mais público. Mas, ao mesmo tempo, a apresentação mostrou que a banda está amadurecendo, sem perder o que eles têm de mais legal: música + atitude. O show de 2006 continua a ser o mais inesquecível e marcante da minha vida. E isso é comum de se ouvir de muitas pessoas que têm a chance de conferir os escoceses descolados e queridos de perto. E é por isso que FF é uma banda feita para dividir. Quanto mais gente estiver ao nosso lado, curtindo e se divertindo, como a Moni, o Gui, a Emi e o Jubs (além da galera da retaguarda – só cuidando da louca pulando sem parar – Mr. Flag, Code e Déia), é isso que vale. Alex Kapranos, e seu cada vez mais estiloso “português”, Nick McCarthy, Paul Thomson e Bob Hardy sabem fazer uma festa. E isso foi o que significou o 18 de março de 2010: mais uma festa memorável, na melhor companhia com a melhor banda. EVER.

março 18, 2010

23 de fevereiro de 2006 - Circo Voador - Rio de Janeiro


18 de março de 2010 - Pepsi on Stage - Porto Alegre

Contagem regressiva... De novo Franz Ferdinand na minha veia...

março 17, 2010

Em alguns períodos, a gente escuta mais do que fala. Lê mais do que escreve. Em outros, simplesmente vive. Sem conversas, sem livros. Com um pouco de música para não perder completamente o rumo. Come para viver, dorme para viver e respira porque é inerente, e não porque gosta. Estranho... Eu vivi intensamente os últimos dois meses. Mas, no fim das contas, sinto como se a minha viagem no trem bala ocorresse bem, mas numa cabine sem janelas. E a falta que eu sinto da paisagem. Talvez não seja culpa da realidade. Mas dos meus olhos que se acostumaram a enxergar o horizonte. Longe... De fato, tenho o serrote em mãos. E vou começar a abrir essa parede agora mesmo.

março 09, 2010

Acho que não será de susto. Ou como um soco. Ou um choque. Porque nunca foi assim. Mas confesso que a volta será gradual. Acho que esqueci deste espaço. Encontrei, casualmente, as chaves no meu bolso. Ignorei a fechadura, e resolvi tocar a campainha. Ding-dong. Alguns de vocês atenderam. O que me fez avaliar, ainda mais, a possibilidade de voltar e trazer minhas flores e cinzas, meus livros e meus quadros. As malas estão prontas. E, mesmo com o tempo fechado, a instabilidade e a insegurança que tem contaminado meus passos, eu estou voltando.

março 07, 2010

Oi. Alguém por aqui?