Ficar sozinha todas as noites é realmente um problema. Mr. Flag arranjou um emprego noturno. Mas, cada vez mais, me convenço de que um "casamento" é algo absolutamente ajustável. Relativo aos aspectos bons, é claro. Todo o dia pela manhã, me despeço do Flag. Depois de um beijinho, a fatídica frase: "Te vejo à noite". Ele quer dizer meia-noite. "Prometo que te esperarei acordada", digo, já me imaginando desmaiada no sofá da sala. O genial do "coisa de casal" é que chego em casa às 21h, 21h30min. A primeira coisa que faço, instintivamente, é procurar por sinais do Mr. Flag no apartamento. Sei que ele não está em casa. No entanto, assim posso descobrir vestígios da manhã e da tarde que ele passou longe de mim. E maravilhoso é achar estes sinais dele. Um texto deixado no meu criado-mudo. Deve ter lido em algum lugar e se lembrou de mim. Uma revista em cima da mesa da sala. É nova, ele comprou para me mostrar. Um recadinho grudado na fechadura da porta. Que diz que me ama. Ai, ai...
junho 01, 2005
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