No fim das contas, tudo foi um alarme falso. A livraria que anunciou o tão esperado exemplar de Vida modo de usar, do Perec, abriu o jogo na última terça-feira. A obra está mais do que esgotada. Disso eu já sabia. O que eu desconhecia era esse sentimento insosso de querer algo que não existe mais. Ou algo que está tão, tão, tão escondido, que os que possuem sequer se arriscam a anunciar, temendo o inevitável ciclo do emprestar-e-nunca-mais-enxergar... Sei que posso tirar o livro na biblioteca. O farei, com certeza. Mas juro: será como sexo casual. Que terminará com o até algum dia. Já passei dessa fase. Quero esse francês só pra mim. Agora!
julho 21, 2005
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