Correria nos últimos 15 dias. Daquelas de respirar para prender o fôlego e tentar cumprir a travessia inteira com oxigênio nos pulmões. Saí da Semana do Administrador para entrar nos 15 anos da Casa de Cultura Mario Quintana. Tarefas cotidianas, compromissos de última hora, problemas de solução urgente, telefone que não pára de tocar. Permaneci correndo e, a cada nova curva, um obstáculo. A perfeita corrida com barreiras. Só restava torcer para que as pernas conseguissem alcançar o céu. Cair, numa hora dessas, seria um desastre. Ultrapassei tudo, menos um dos obstáculos. Toda a vez que ele aparecia na minha frente, eu chutava com força e o derrubava. Fiquei assim durante uma semana. Até que, no último sábado, uma amiga segurou a barreira... Estava na hora de eu encarar o problema.
Perto do meio-dia, me despedi dela e entrei no carro. Dirigi até a Zona Norte, entrei no Shopping Lindóia, avistei o laboratório e, com um sorriso e muita calma, pedi para a atendente:
- Gostaria de fazer um exame de gravidez.
Não fiquei mais do que cinco minutos no laboratório. Tirei sangue e saí com a autorização para pegar o resultado via Internet.
- Mas só na segunda-feira, ela me disse.
Tudo bem. Trabalhei ontem. E só fui acordar com um friozinho na barriga hoje de manhã. O papel indicava que o exame estaria disponível às 18h45min. Mas com probabilidades de estar na Internet ao meio-dia. Exatamente às 11h25min entrei no site, me loguei e meu nome apareceu na tela.
Fiquei nervosa. Chamei minhas colegas do Conselho. E pedi que alguma delas interpretasse o resultado já que, para a minha decepção, não estava ali escrito "Grávida" ou "Não Grávida". Minutos de indecisão e discussão. Sinais de maior, menor. O Santo Google resolveu o problema. Menor que 5. "Não grávida".
Daí fui almoçar.
setembro 19, 2005
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