julho 22, 2004

O Napp me ligou hoje à noite. Demos boas risadas. Conversamos sobre trivialidades e bobagens da Casa. Sobre exposições de vanguarda e chiliques de camarim. Foi bom. Me senti menos sozinha.  

julho 21, 2004

Eu fico pensando nas pessoas. Em determinadas pessoas. Olho para o telefone que não toca. Fico pensando: estou há uma hora e meia sozinha neste apartamento. Sem dizer uma única palavra. Está certo. Muitas coisas aconteceram. Desta vez, nem eu mesma sei por onde começar a história. Dói um pouco ainda. Outras feridas inesperadas também surgiram. E parecem demorar ainda mais para cicatrizar. É isto aí. Ou mudo todas as coisas nesta atual fase. Ou verei o barco da minha vida passar. Não quero ficar parada no cais deserto e gelado... Preciso falar tantas coisas. Eu volto.