fevereiro 26, 2004

Quarta-feira de cinzas é dia:

- típico de retorno das férias

- da bateria morta, de procurar cabos, fazer chupeta, empurrar o carro depois de tantos dias parados

- de voltar ao trabalho, e ter vontade de não fazer nada, de tanta preguiça

- de arrumar as malas, lavar toda a roupa suja, se desesperar com a imundice do apartamento

- de ficar triste com as plantinhas que morreram, secas e desesperadas sem um pingo de água

- de visitar a família e contar as novidades

- de abraços e beijos com os amigos

- de dormir cansado

Ficamos 15 dias fora. Pareceu muito mais tempo. É bom voltar. Mas estou com uma saudade de praia...

fevereiro 21, 2004

Ah! Quase esqueci: há quatro dias não aparece nuvem nenhuma no céu... Adivinhem?!?!?!

Só nos restou ir para praia...

Beijos para todos os que escreveram. Na volta responderemos os recados com atenção e mostraremos as fotos.

Lu & Elio

21 de fevereiro

Chegamos na Praia de Pipa abaixo de mau tempo. Não. não estava chovendo. Ocorreu uma confusão entre a agência que planejou a nossa viagem e a gerência da pousada. Resultado: não tínhamos reserva nenhuma. CANCELADA! Preciso dizer que fiquei furiosa? Claro que não.

Resolvido o problema, saímos para passear. E, depois de dois anos (estivemos aqui em 2001), constatamos milhares de mudanças. A impressão que tenho é de que todos os pedreiros do Rio Grande do Norte estão trabalhando aqui. Dezenas de construções estão modificando a paisagem. A praia está super urbana. E cheia de gente também. Agora, além de um terminal rodoviário, a rua central da Pipa (que continua bem estreita) conta com uma linha de transporte feito por vans, que ligam a praia até a cidade de Goianinha.

Desta maneira, mesmo sem carro, estamos muito tranqüilos, revezando as praias:

Quarta, sexta e domingo: Praia do Amor.
Quinta, sábado e segunda: Praia do Madeiro (a minha preferida e uma das mais bonitas que eu conheci - sem dizer que é emocionante estar nadando no mar e ter um golfinho a menos de três metros de distância).

Demorei a escrever novamente no blog pois a Internet é muito cara aqui. 10 minutos = R$ 2,50. Aliás, tudo aqui é bem mais caro que em Natal.

Mas estamos nos divertindo. E já em contagem regressiva. Terça-feira à noite chegaremos em Porto Alegre, com muitos presentes, lembranças e 120 fotografias. Até!

16 de fevereiro

Depois da adrenalina dos passeios, nada melhor do que relaxar. Esqueci (ops..) de mencionar que o nosso hotel também é um SPA (três letrinhas mágicas).

Descansamos na piscina e aguardamos a chamada. Fiz uma sessão de shiatsu e o Elio fez uma massagem ayurvédica. Agora sim eu fui até os confins do relaxamento.

...

17 de fevereiro

O dia foi de passeios. E aqui tudo tem interação. O freguês escolhe: com ou sem emoção. E isto vale para tudo, do espaguete com frutos do mar, até o passeio de buggy.

Vale ressaltar que tudo nós fizemos com emoção. Passeamos com o Ricardo, um bugueiro camarada e cheio de histórias. Com ele fomos às praias do litoral norte de Natal e às lagoas de Jacumã, Jenipabu e Pitangui (a com melhor infra-estrutura e apropriada para o banho). Andei de skybunda (duas vezes e com muita emoção - precisei ir uma segunda vez pois na primeira o Elinho se atrapalhou com a máquina fotográfica) e de aerobunda. Todos com aquele grito característico do pavor pela alta velocidade.

Também andamos pelas dunas móveis e pelas fixas. O bugueiro fez manobras inaceitáveis para os seres urbanos que somos. Me apavorei tantas vezes que afirmo com veemência: este não é um programa para cardíacos.

16 de fevereiro

Ok. Vou confessar. Saímos de Natal (Ponta Negra) e chegamos em Jenipabu em grande estilo. O hotel em que estamos hospedados - Genipabu Hotel - é um dos mais bonitos que eu já fiquei. Ele está situado no alto de uma colina. Da sacada de cada apartamento é possível ter uma vista total da praia de Jenipabu. É lindo. Com direito a rede e soninho.

A piscina é absurdamente magnífica (!!!!). Estamos no quarto Pititinga. Todos os quartos têm nome de praias da região.

A tarde foi de um trabalho incansável. Primeiro almoçamos no Bar 21, um quiosque construído exatamente entre o fim de uma duna e o mar. É paisagem de cinema. Depois caminhamos tranqüilos pelas dunas, até o estacionamento dos "dromedários".

Enfim, "trabalhamos" tanto que a solução foi sentar no alto de uma duna e aguardar o pôr-do-sol.

fevereiro 15, 2004

13 de fevereiro

A chuva parou pela manhã. Enquanto estava nublado, fizemos algumas compras no Praia Shopping.

O tempo aqui é engraçado. Chove forte por um período (às vezes, minutos). Mas depois o sol sai pra valer, mesmo com várias nuvens no céu.

Agora um bronzeado legal está começando a aparecer.

Obs: nota do dia - 15 de fevereiro - passamos o dia na praia. Não sinto o meu corpo da cintura para baixo. E não reconheço mais meu rosto no espelho.

12 de fevereiro

Além do turismo rico, outra riqueza potiguar é a culinária. Depois de três dias comendo camarão, fomos jantar em um restaurante típico. O Tábua de Carne é um dos mais conhecidos.

Escolhemos o filé e o carneiro de carne-de-sol à moda da casa. O prato inclui arroz, feijão verde (que é o feijão branco colhido antes de crescer), macaxeira frita, pirão de queijo, paçoca, vinagrete e manteiga de garrafa.

Um delícia! O garçom ainda ficou um tempo na nossa mesa nos explicando os outros pratos típicos da região, como caranguejada, jerimum, galinha à cabidela, sarapatel, arrubacão e baião-de-dois.

12 de fevereiro

Aproveitamos o falso nublado (o mormaço por aqui é violento) e fomos andar de ônibus. De linha. Um potiguar nos indicou errado a parada dos ônibus 46 e 56. Ficamos 20 minutos torrando no sol. Acertando a parada (depois de perguntar para várias pessoas), pegamos uma lotação e descemos no centro de Natal.

Nosso destino era do Centro de Turismo, antiga casa de detenção da cidade. Cada cela foi transformada em loja (um total de 36 lojas). Fizemos compras para a família e voltamos para Ponta Negra.

Ainda conseguimos dar uma caminhada na praia e a chuva desabou novamente. A solução foi voltar para o hotel e curtir uma piscina de hidromassagem ao ar livre no mirante do quarto andar. Te mete!

11 de fevereiro

Choveu hoje à noite. Um mundo de água.

11 de fevereiro

O dia foi novamente tumultuado. Acordamos às 6h30min e uma van nos pegou. Fizemos city tour por Natal. O passeio inclui paradas na Fortaleza dos Três Reis Magos (construção datada de 1598) e em mercados de artesanato. Incrível como Natal possui bases a áreas militares.

No fim da manhã um passeio pelas praias do Sul de Natal, como Pirangi, Búzios e Tabatinga. Fizemos uma parada em Camurupim, praia que possui uma barreira de recifes que protege quase toda a extensão da areia (funcionando como um muro e formando piscinas naturais).

A viagem terminou com uma visita ao Cajueiro de Pirangi (o maior cajueiro do mundo e que conta com patrocínio da Petrobras). Lembram do Tom do Cajueiro? Ele é daqui. A árvore conta com uma copa que mede 10 mil metros quadrados e tem entre 100 e 110 anos.

Nota do dia... 15 de fevereiro

E a chuva começou. A nossa irritação também. Mas como as coisas são lentas por aqui (bem lentas para falar a verdade) temos tempo de fazer a programação. O sol sai no céu, passamos protetor e vamos correndo para a praia. Horinhas depois, a chuva vai se aproximando... aproximando... e..., quando está bem pertinho, corremos para o quiosque mais próximo. Ok. Confesso. É divertido. Beijos para os meus manos, para a Kemi (tudo bem aí, colega?), para papai e mamãe e para o Marcelo e a Adri.

Amanhã deixamos a Ponta Negra e seguimos para Jenipabu. Até!

fevereiro 11, 2004

10 de fevereiro

Ainda estou branca. E com muito medo deste sol do Nordeste.

10 de fevereiro

Passeamos de buggy hoje. Em duna fixa, com vegetação e passeio sem emoção. O final do passeio foi no alto de uma duna, com uma vista privilegiada de Jenipabu. Depois conhecemos a praia de Jacumã, repleta de recifes e restaurantes. Algumas nuvens apareceram no céu. Mas nada de chuva. Ainda. O telejornal diz que semana que vem chove.

10 de fevereiro

"Eles falam inglês?"

Esta foi a primeira pergunta que a recepcionista do hotel fez para a guia de turismo quando nos enxergou. Pensei que seria coincidência. Não foi.

Passeando pelo calçadão de Ponta Negra, todas as pessoas que fizeram convites para que jantássemos em determinado restaurante (ou até mesmo aqueles que só entregam folhetos) falaram conosco em inglês.

"Hey! Little friend!"

10 de fevereiro

O que aprendi hoje:

- O caranguejo é escasso em todos os meses do ano que possuem a letra R. Portanto, quem quiser comer um caranguejo bem gordinho deve passar por aqui no período de maio a agosto.

- Todos os anos com final 4 são muito chuvosos. Esta é a explicação para a quantidade de chuva dos últimos meses na região. O povo potiguar cita as chuvas de 1994, 1984, 1864 como marcantes.

- Um negócio rentoso por aqui são as fazendas de camarões. Somente na região de Natal vi cinco fazendas. A maioria dos restaurantes são abastecidos por estes cativeiros, que criam camarões bem grandinhos.

- Stayin' Alive, do Bee Gees. Versão em português, em ritmo de forró. A coisa mais engraçada que vi por aqui.

- Genipabu é com J e não com G. Então: Jenipabu.

- Existem vários tipos de dunas: fixas, móveis, brancas, amarelas, bronzeadas, com emoção, sem emoção. É só escolher!

fevereiro 10, 2004

09 de fevereiro

Rápidas...

- Caipirinha é a bebida da viagem.

- Não vou bater o recorde de atualização do blog. 10 minutos=R$ 1,00.

- Estamos curtindo uma lua-de-mel.

09 de fevereiro

Ambulante é o que não falta na Ponta Negra. O tipo mais comum (e mais espaçoso também) é o vendedor de CDs. Piratas na maioria. E de axé (é claro...). O inusitado é que todos eles saem pela calçada ou pela areia, empurrando um carrinho de duas rodas, equipado com bateria, alto-falante e aparelho de CD. A próxima missão é investigar o preço, a procedência e a qualidade. Enquanto isto, três músicas "grude" tomaram conta de meus pensamentos.

09 de fevereiro

Se a nossa viagem a Natal pudesse ser classificada de 8 a 80, o dia de hoje seria o exemplo perfeito. É isso aí: acontecimentos para todos os fregueses!

Ponta Negra, praia de Natal onde estamos, é bastante urbana. Mesmo não acostumada ao cenário, a adaptação é facilitada pela simpatia do povo. Na beira-mar existem cadeiras e guarda-sóis controlados pelos quiosques espalhados ao longo do calçadão.

O axé porcaria impera. Mas encontramos o quiosque 14 sintonizado na Rádio Cidade de Natal. Diferente da de Porto Alegre, a emissora toca clássicos do pop e do rock internacional. Um alívio para os ouvidos.

Terminamos o dia jantando no Samô, um restaurante especializado em frutos do mar. O Camarão à Jacumã foi um prato dos deuses. O camarão era tão grande, que eu fui obrigada a cortá-lo com o garfo para comer.

fevereiro 09, 2004

Oi!

Chegamos em Natal. Nosso hotel fica na praia de Ponta Negra. E, bem em frente, encontrei um cibercafé montado em uma barraca na beira da praia. Portanto, acredito que conseguirei mandar mensagens e novidades.

Passamos o dia na praia, bebericando e beliscando coisas. O Elinho provou o caranguejo. Na realidade, atacou a mareteladas o bicho já cozido. E à noite comemos o camarão mais maravilhoso que já provei.

Não estou acostumada a escrever nestes computadores públicos. Volto outro dia, com mais paciência.

Pai, mãe e manos: Estou bem! Grande beijo.

fevereiro 08, 2004

A mala já está arrumada. Eu também estou pronta. Ainda faltam pequenos detalhes. Aqueles que sempre lembramos minutos antes de sair de casa. Então é isto: embarcamos amanhã (09 de fevereiro) para Natal (Rio Grande do Norte).

Este blog ficará de férias até o dia 25 de fevereiro. Se encontrar um cibercafé por lá, escrevo algumas notinhas.

Um grande abraço!