fevereiro 28, 2006

Carnaval totalmente...

YEAH!!!

fevereiro 21, 2006



"E lá vamos nós". Amanhã embarco para o Rio de Janeiro para ver o show do Franz Ferdinand. Essa é a programação principal da viagem. Mas tentarei conhecer um pouco da cidade. Volto no domingo de Carnaval. Claro, já sambando dentro do avião... Até!

fevereiro 19, 2006

Não consigo mais escrever aqui todos os dias. * E as notícias são tantas que, com certeza, eu não conseguiria.

O pai da Dany faleceu na sexta-feira. * Não consegui falar tudo o que queria e rezei para que meu silêncio no telefone soasse como "estou do teu lado, te mandando muita força, te querendo muito bem como sempre".

Meus pais voltam amanhã para Porto Alegre, depois de mais de uma semana de viagem pelo Brasil e estada de cinco dias em Rondônia. * A viagem vai demorar dois dias e três noites, ou três dias e duas noites... hummm.

A Sabrina embarcou hoje para Buenos Aires. * Vai assistir os Rolling Stones.

Eu embarco na quarta-feira para o Rio de Janeiro. * Vou assistir o Franz Ferdinand.

Pintei o cabelo da Mari hoje. * Ela disse que ficou escuro.

Queria dormir a tarde toda. * Mas uma dor nas costas me impediu e está me tirando o fôlego.

Tenho dois dias de intenso trabalho pela frente. * Vou dormir daqui a pouco.

Beijos. * Beijinhos...

fevereiro 15, 2006

Às vezes, eu acho que Deus brinca um pouco com a gente. Ou então, a vida é mesmo uma grande sucessão de coincidências. Aconteceram tantas coisas nas últimas 24 horas, que minha cabeça parece uma panela de pressão...

fevereiro 12, 2006

Recapitulando. Quase uma semana sem notícias. Uma semana que valeu por duas. Na terça-feira, fui uma das convidadas do Saraoq?!?!, um novo projeto da Nóia e do Napp, que mistura poesia, sarau e doses alcoólicas honestas. O evento aconteceu na casa do Napp, na zona sul de Porto Alegre, e reuniu escritores e jornalistas da cidade. Uma coisa muito chique. E com um pôr-do-sol que, com certeza, vale milhões.


Na quarta e quinta-feira, fiz uma visita aos meus pais. Dois dias juntos, para compensar o breve período que vamos ficar afastados. Eles viajaram de carro para Ji-Paraná na madrugada de sábado. Desde então, a família toda se monitora por celular (que santa invenção para momentos como esse...). E eu vou olhando no mapa a evolução da viagem. Hoje à tarde, eles já estavam em Dourados no Mato Grosso.Tudo indo muito bem...

Na sexta-feira, o grande evento foi o casamento da Sonia e do André. Tudo muito lindo e muito divertido. Mesmo com o pequeno detalhe de que meu vestido era da cor de toda a decoração do salão... Levei na esportiva e acabei fazendo mais piada do que todo mundo sobre o assunto.

No sábado, dia de plantão básico na Casa de Cultura. E momento "planejar o futuro", discutindo possibilidades. Aguardem novos capítulos.

E hoje, para encerrar a semana, dia de almoço em família. Como o Mr. Flag teve que trabalhar, cozinhei uma comidinha especial para a Mari e o Mano. Tudo ao som de muito boa música. Arcade Fire. Que, por sinal, será inevitável terminar esse post sem mencionar... Que CD maravilhoso...

You gotta be the one,
you gotta be the way,
your name is the only word,
the only word that I can say!


Por hoje é só. Termino aqui o plantão 50kg - Especial de domingo.

fevereiro 06, 2006

A indicação ficou durante dias na capa do Blogger. Somente hoje fui dar uma olhada. E é impressionante.

http://rrrrrrrrrrrrrnnnnnnnnnnhhhh.blogspot.com


Passei o fim de semana de preguiça. Escrevi uma matéria de três páginas sobre um evento que o Conselho fará em Gramado em maio. E sofri. O calor estava insuportável e as oito horas a menos de sono acumuladas durante a semana passada começaram a pesar. Ainda não decidi minha vida em fevereiro. A outra semana de férias, que eu tiraria antes de março, está temporariamente cancelada. Não sei o que será de mim em fevereiro, nem no Carnaval. Mas confesso: estou com uma coceirinha no pé para largar tudo e ir na empreitada que meus pais farão... Para alguns, inacreditável. Para mim, uma oportunidade de passar por lugares e estradas nos quais nunca estive. Eles ainda não têm data definida. O certo é que, antes do dia 18 de fevereiro, seguem para Rondônia com o carro da Moni, a Tess na carona e algumas caixas e malas. Mais de três dias de jornada. Uma aventura. No sábado, conferi o trajeto no mapa rodoviário que o pai comprou. E já aproveitei para mostrar para a Tess e prepará-la para a árdua tarefa de se comportar durante todo o caminho. Na foto, nos estamos discutindo as distâncias entre os principais trechos. Moni, ela está sentindo a tua falta...

fevereiro 03, 2006


Nossa festinha de despedida da Moni ontem à noite. Na foto: eu, Moni, Mano e Mari. Os manos...

fevereiro 02, 2006

Os acontecimentos de nossas vidas têm velocidades distintas. Por vezes, sabemos de algo e aguardamos que aconteça com a velocidade de um trem antigo. É possível ver a fumaça atrás do morro e acompanhar o aumento de barulho das rodas dos trilhos e o seu apito cada vez mais próximo. Em outras vezes, o fato nos pega tão de surpresa, que é impossível qualquer preparação prévia. Como um trem-bala, um meteoro, um foguete espacial.

No caso da minha família, o acontecimento primeiro se apresentou na forma de uma amável tartaruga. Sabíamos que podia acontecer, mas estava tão longe. Depois de um tempo, veio o alazão, mais veloz, mas igualmente distante. E eis que, para a grande surpresa de todos, o meteoro caiu hoje, bem no meio da sala de estar.

A minha irmã está indo embora. Desde o ano passado, ela estava se candidatando a uma vaga de professora em um novo hospital veterinário da Ulbra. Passou em duas seleções e foi comunicada informalmente da contratação. Hoje, disseram que ela precisa estar lá amanhã. Então, os 15 dias que teríamos de despedida, se transformaram em menos de 24 horas.

A Moni já está de malas prontas, passagem comprada e esquema para transporte dos pertences maiores. Viaja amanhã. E vai para lá... lá, bem longe... Para uma cidade chamada Ji-Paraná em Rondônia. Vai começar uma vida nova, com a Tess é claro. Já disse que vou visitá-la com certeza. Mas só de pensar que não vou vê-la toda a semana, me dá uma dor no coração. Temos pouca diferença de idade e, por esse motivo, até os dez anos, fizemos tudo juntas. Até as mesmas roupas nós usávamos, com cores diferentes. Eu sempre estava de azul. A Moni de vermelho. Tínhamos nossas bicicletas e esfolávamos o joelho juntas. Estudamos no mesmo colégio até os meus 16 anos. Fizemos as nossas primeiras tatuagens juntas, no mesmo dia e mesma hora.

E eu só posso dizer que vai ser difícil. Porque esse é o tipo de acontecimento que exige readequação. E que deixa que a gente chore um pouco e mate as saudades. Querida Moni, meu celular e minha Internet estarão ligados para que a gente se fale sempre. E que essa tua nova vida seja de muito sucesso e muita conquista. Te desejo tudo de bom hoje e sempre. Te amo! Boa viagem!

Inventei de elaborar uma lista sobre a minha viagem à Bahia. Isso vai servir para que eu me lembre das coisas que eu passei e para os amigos que ainda não se encontraram comigo saibam tudinho...

Segue cada um dos episódios:

MOMENTO SALVADOR: Descendo do aeroporto, me integrei à cidade. Nada de pegar táxi. De mapa e mala na mão, peguei um ônibus até Rio Vermelho e, depois de fazer o check in no Íbis, segui em outro ônibus até o Pelourinho. Economia total, diversão legal e entrosamento com as pessoas. Era isso que eu queria. O povo de Salvador é show. Show mesmo. Atendem bem o turista, dão dicas preciosas e não ficam te olhando com uma cara estranha quando ouvem: "Sim, estou sozinha". Está repleto de turistas malucos que conhecem Salvador como eu fiz.

MOMENTO CHORO: Sim. Eu não podia viajar sem chorar. E foi lindo. Foi algo que não vou esquecer com certeza. Depois de visitar o Mercado Modelo e encarar o Elevador Lacerda (que eu achei o máximo), cheguei no Pelourinho. E foi paixão (arrebatadora) à primeira vista. Lindo, lindo, lindo... Um vendedor que me parou logo depois do elevador, me deu umas dicas e dois presentes. Foi o que bastou para que nenhum (nenhum mesmo) vendedor me incomodasse durante as cinco horas que eu fiquei lá. Código secretos das cidades turísticas. Visitei cada canto, cada igreja, cada ladeira e rua do Pelourinho. E, quando entrei na Igreja de São Francisco de Assis, não consegui me controlar. Chorei um pouco, coloquei os óculos escuros, e fiquei rezando, pedindo tudo de bom para "os meus".

MOMENTO NOVO AMIGO: Me despedindo do Pelourinho, decidi conhecer a Igreja do Bomfim. Na Terreiro de Jesus, encontrei um ponto de táxi. O primeiro deles estava vazio. Parei, e olhei para todos os lados, esperando que o motorista se manifestasse. Ele se manifestou. Estava logo ali, aproveitando a sombra de uma árvore. Fui logo perguntado: "Quanto sai para ir até a Igreja do Bomfim?". Uns 17 reais, ele respondeu. Achei que valia, levando em consideração que o táxi em Salvador é caro. Entrei no táxi e, um minuto depois, eu já estava conversando e rindo das histórias que ele contava, achando que já conhecia o José Carlos há anos. Além de cumprir a promessa (a corrida até a igreja saiu por R$ 16,50), ele ficou lá me esperando, me mostrou outros pontos turísticos e me deixou no Rio Vermelho. Na volta, liguei para o celular dele e combinei o trecho do ferry-boat até o aeroporto. Gente muito fina, baiano muito bacana.

MOMENTO CLUB MED: Foi um verdadeiro choque cultural para mim. Não pensava que poderia existir tamanha estranheza no mundo. E a minha amiga e GO Letícia me obrigava a dançar todos os crazy e ir a todos os shows. Além disso, ela fez uma agenda interminável de atividades, como caminhada, alongamento, trapézio, arco e flecha, forró e night club. No segundo dia, estava mais cansada do que nunca. No último dia, ainda estava achando graça de tudo...



MOMENTO AVENTURA: Cansada do Club, resolvi me aventurar sozinha pelas ilhas e praias da região. Novamente com o povo... Na mordomia, não conhecemos o mundo como ele realmente é. Saí do Club e peguei uma van na rodovia. Segui até Bom Despacho e de lá peguei uma condução até Ponta do Curral. Peguei um barco e 40 minutos depois estava em Morro de São Paulo. Caminhei no sol, tirei fotos de todas as praias, pedi informações. Resolvi me estabelecer na praia 4 e, calmamente, esperar pela subida da maré. Consegui uma mesa bacana no Pimenta Rosa. Antes do almoço, conheci dois casais de suíços. Eles ficaram felizes em finalmente encontrar alguém que falasse inglês, e sorriram quando os convidei para sentarem comigo. Conversamos muito. Eles também queriam informações sobre Amazônia e Foz do Iguaçu. Me pagaram um delicioso suco de maracujá. Almoçamos juntos e eu segui minha viagem.

MOMENTO LINDO: Morro de São Paulo é lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo. Pena que não pude descer na Tirolesa. Seria difícil conseguir um lugar para deixar minhas coisas... Uma peninha.



MOMENTO O RETORNO: deixando Morro de São Paulo, a volta para Itaparica foi uma viagem completa. E esta parte também reúne os Momentos Sufoco, Paciência e Nervosismo. No atracadouro de Morro, peguei um barco até Valença. Não quis esperar a lancha rápida, então arquei com uma viagem de duas horas de barco. Não chegava nunca. O consolo foi a paisagem lindíssima e 15 fotos e mais na máquina digital. Chegando em Valença, peguei um táxi até a rodoviária e comprei uma passagem até Bom Despacho. Cinco minutos depois, o ônibus chegou. E também a surpresa: todos os que embarcaram em Valença não tinham assento no ônibus. Tudo lotado... Apertada no corredor do ônibus, eu ouvia o bate-boca dos passageiros e a indignação do motorista, enquanto o pessoal da rodoviária empurrava mais pessoas para dentro... Cinco minutos e muito calor depois, um ônibus vazio encostou no lado do nosso... Todos os que estavam em pé desceram. Como eu achei o motorista simpático, e ele iria me avisar quando estivéssemos perto do Club Med, resolvi ficar, mesmo com a insistência de alguns passageiros para que eu descesse. Permaneci de pé por uns bons 20 quilômetros. Em Nazaré, algumas pessoas desceram, e eu consegui lugar ao lado de uma baiana muito querida, que me deu as dicas para desembarcar tranqüila. Cheguei no Club às 20h30min, mais de 12 horas depois do início da jornada.

MOMENTO O RETORNO À REALIDADE: Aventura sozinha novamente... Saí de táxi do Club às 20h30min. Às 20h55min cheguei em Bom Despacho e comprei a passagem para o ferry-boat. O barco imenso e assustador, repleto de gente e carros, saiu às 20h15min (a Bahia não tem horário de verão). Às 21h15min desembarquei em Salvador e segui no táxi do José Carlos até o aeroporto. O vôo partiu às 23h10min. Cheguei em Guarulhos às 2h20min do horário de verão... Dormi em Guarulhos por duas horas, tentando me acomodar da melhor maneira possível entre duas cadeiras. E embarquei para Porto Alegre às 4h15min, chegando na gloriosa capital gaúcha às 6h. Um trapo, cansada, arrastando a mala e os pés... Mas feliz. E sabendo de cor todas as 187 fotos que eu tirei na viagem.