dezembro 29, 2004

No mundo moderno, as pessoas maximizam todas as coisas. No mundo atual, um simples desvio de olhar pode representar um tapa na cara. Um simples desvio do olhar / igual / tapa na cara. Parece fácil dizer e desdizer. Até mentir ficou natural para todos. Hey! Eu odeio mentiras! Mas fácil, fácil mesmo, é ligar para os bombeiros. E lá vem o escândalo: vizinhos se amontoavam na entrada do estacionamento do prédio. Eu e Mr. Flag quase fomos linchados por tentar passar. "Com licença, com licença"... ia dizendo o Palio. Vizinhos apontavam para a janela. Eu olhava e não enxergava nada. Mr. Flag nem ligou. E até mesmo brincou comigo quando eu avisei que estava ouvindo sirenes: "Tá pensando o quê? Que agora um caminhão vai subir na contramão? Da Silva Jardim?" Eis amigos, que olho pela janela, e avisto um caminhão dos bombeiros, com milhares de sirenes desesperadamente gritantes e cinco homens absolutamente parametados, subindo a Silva Jardim... Na contramão. Pararam na frente do meu prédio. Desceram com pose de heróis. Os vizinhos quase batendo palmas. Apontaram para a janela. Eu pensei: "Estou salva, mas nem sei do quê". Eles subiram pelas escadas. E milagrosamente, um minuto depois, desceram todos. Pela cara do bombeiro vi que a coisa estava feia. Sim, para a vizinha que os chamou. Pelo movimento dos lábios, pude entender duas palavras: Jimo gás. Realmente: chamar os bombeiros para salvar baratas é o fim da picada.

dezembro 28, 2004

A coisa toda funciona assim: ainda não é ano novo. Mas praticamente, reformulei minha vida toda. Uma atitude prática e eficiente por dois motivos. 1) o ano novo está aí. Será interessante entrar 2005 com um pé diferente. Um deles pelo menos. 2) Faremos (eu e Mr. Flag) mudanças substanciais em nossa vida. Algumas nuvens se aproximam. E, como sempre estive mais para formiga do que para cigarra, comecei as reestruturações antes que as primeiras gotas alcancem o topo da minha cabeça. Comecei pelo armário. Isto, amigos. Aquelas prateleiras que todo mundo olhava e falava: Nossa! Mas pensava: Que bagunça! Ataquei!!!! Ataquei! Sem dó nem piedade. Foram mais de seis horas selecionando e rasgando papéis. Lendo e triturando folhas. Olhando e aniquilando com tudo. Certo, arquivei algumas coisas. 10% da bagunça. Fui eleita a colecionadora oficial de papéis inúteis da minha casa. A competição incluía somente eu e Mr. Flag. Mas vale ressaltar que também ganhei no quesito faxina mais rápida e responsável. Bem, as coisas irão mudar. Tenho uma pilha de livros para ler. E tenho outras três pilhas para estudar. Me inscrevi em dois concursos que estão caindo de maduro. Entrei de cabeça. A novidade triste é que o blog deverá ser relegado a um quarto plano. Levem em consideração que, além dos estudos, voltarei a ter um segundo emprego. É, mais uma vez a formiguinha se manifestando. A novidade boa é que muitas leituras sempre provocam reações animadoras em mim. Viro uma espécie de escritora compulsiva. Se não conseguir, peço para alguém atualizar o blog a partir dos meus rascunhos ilegíveis. Volto com a mensagem de fim de ano. Assim espero.

dezembro 24, 2004

Das coisas mais simples é que podemos ver o verdadeiro sentimento das pessoas. Hoje trabalhei no período da manhã na Casa de Cultura. Atucanada, como sempre, tentava fazer o máximo possível de coisas, para amenizar o longo tempo de afastamento. Volto a trabalhar somente na terça-feira. Eis que surgiu na porta da minha sala o Seu Vitor. Ele é um senhor humilde, e é responsável por toda a manutenção da CCMQ, de elétrica a hidráulica, do céu aos subterrâneos. Ele me disse: quero te entregar uma lembrança de Natal. Peguei o envelope e lhe dei um abraço. Ao abrir, me deparei com um cartão, com mensagens de fim de ano. E a frase:

"Por você passar por mim todos os dias e me cumprimentar. Vitor."

Vocês não imaginam como eu fiquei emocionada.

Então, é assim, com todo este carinho, humildade e sentimento verdadeiro, que quero desejar a todos, um ótimo Natal e um 2005 incrível. Como todos nós, pessoas de bem, merecemos.

Um grande beijo!

dezembro 12, 2004

Voltei. Empolgada com minha viagem, com a participação no seminário e com os contatos que fiz pelos arredores da Av. Paulista. Tenho várias novidades. Mas não vou contar nada. O trabalho está muito atrasado. Tenho textos para produzir e um artigo sobre o seminário para finalizar. Nestas horas, preciso concordar com o Elio. Faz falta um laptop. Cheguei ontem. Acordei às 5h da manhã, para pegar o vôo das 6h43min e chegar em Porto Alegre às 8h15min. Loucura? Não tive escolha. Precisava comparecer ao meu plantão na CCMQ. O resultado foi que, exatamente às 19h31min, virei a bela adormecida. E nem mesmo meu príncipe encantado foi capaz de me tirar do leito real. Amanhã termino de organizar as anotações, e conto os detalhes da jornada.

dezembro 06, 2004

Abri a janela para pegar um ventinho. Minha vontade de trabalhar deu um pulo e saiu voando. Deve estar em Cassino a esta hora, na cadeira de praia ao lado da minha inspiração. É a greve do cérebro. E ele, antes de cuidar disto, terá de resolver alguns problemas e problemões. Êta semana que começou bem...

Enquanto isto, me deleitei com as atividades braçais. Arrumei o apê, lavei minha roupa, lavei a louça, guardei as roupas e fiz listas para a minha viagem. Nos intervalos, separei o que vou levar para São Paulo. A convite do Itaú Cultural, vou assistir o Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural. A atividade vai acontecer de 08 a 10 de dezembro. Volto para o Pampa no dia 11 de dezembro. A programação empolga qualquer um que trabalhe com cultura e pode ser consultada no site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br).

Provavelmente, não terei conexão à Internet neste período. E amanhã estarei enlouquecida de trabalhar para terminar tudo o que está pendente (condição para ficar longe da CCMQ por todos estes dias). Então, até a volta.

dezembro 02, 2004

Uma pergunta: alguém vai estar em São Paulo na semana que vem? Me avisem. Vou estar por lá, de quarta a sexta-feira... Uma felicidade só! De verdade!