dezembro 31, 2006

Ano Novo não é uma fórmula pronta. Ou vários meses e dias preparados especialmente para nós. "Basta aquecer cinco minutos no microondas". É sim uma oportunidade. A mais perfeita de todas. Uma chance de fazer melhor, fazer mais, acontecer. A hora de fazer as resoluções para 2007. Mas o momento ideal para reconhecer que um Ano Novo é feito de boas decisões em cada um dos mais de 300 dias que estão à nossa frente.

Então, aproveito para agradecer a presença dos meus amigos nesse pequeno espaço virtual. Desejar tudo de muito bom em 2007! Paz, saúde, amor! E esperar, de todo mundo, o que de melhor pode existir: desejos e pró-atividade.

2007 é o tempo de ir atrás dos nossos sonhos! Com garra e vontade!!! Sejam felizes!

dezembro 25, 2006

Natal. Companhia mais do que agradável. Comidinhas especiais. Bebidinhas mais ainda. Chuva. Em situações como essa, só existem três prazeirosos caminhos a serem percorridos... Da cozinha para a sala de jantar. Da sala de jantar para o sofá. Do sofá para a cozinha. E tudo começa de novo...

Que o espírito do Natal continue o ano todo. Feliz Natal pra todo mundo!

dezembro 21, 2006

Pegar algumas substâncias. Misturar no caldeirão. Ver uma fumaça rosa tímida subindo. O caldo engrossando. O último ingrediente. BUM! Poção mágica instantânea. E universal. Cura tudo. Melhora as coisas. Resolve as pendências. E traz o amor que está longe. Se eu conhecesse o Aladim, pedia o tapete emprestado por alguns dias.

dezembro 17, 2006

Acordei cedo no domingo. Super cedo. Com medo que o silêncio da vizinhança fosse a derrota do time. Não foi. O Inter é campeão do mundo. E um vizinho meu saiu dando tiros pela Silva Jardim. Chamaram a Brigada. Mas fiquei com medo das balas mesmo assim. Derreti no carro até a casa dos meus pais. Janelas fechadas. Recebi um e-mail querido de um chefe, me dando instruções para a semana. Me belisquei. Almocei. Fui para o plantão. Mesmo cheia de trabalho. Mesmo com calor. E um amigo me chamou de tramposa. Me choquei. Repetidas vezes ele fez isso. Me convenceu. É fácil me abalar e me fazer bater boca. Fiquei chateada. Ainda estou. Até fui no dicionário para ver se, de ontem para hoje, o significado da palavra havia mudado, e alguém tinha esquecido de me avisar. Não... Vou me atirar de cabeça no trabalho do fim do curso de pós. Esquecer de várias coisas. Inclusive o fato de que eu estou com pavor de estar bem doente, tudo porque inventei de fazer uns exames de fim de ano, e deu merda... Foi, sim... Me sosseguei, bem quietinha... Vamos esperar pela outra semana. Que essa não vai ser nada legal.

dezembro 14, 2006


Os leitores desse blog sumiram. Em compensação, os meus leitores no mundo real estão aumentando cada vez mais. Tudo por conta de um texto que eu produzi para o pós-graduação. E tudo provocado pela pessoa que motivou o texto: Seu Vitor. No dia 08 de dezembro, foi o aniversário dele. Preparei uma cópia da matéria e entreguei com dedicatória e tudo. Me contaram que, lendo o texto depois, ele se emocionou muito. Eu gostei de saber. Eu também me emocionei quando o entrevistei e enquanto escrevia sobre ele. E sabe, então, o que aconteceu? Seu Vitor tirou cópias da matéria e iniciou uma distribuição maciça do meu texto. Ele quer que todos leiam. Incentiva a leitura. Faz comentários de como eu inovei na edição, já que ele me contou uma coisa ali e outra lá e eu misturei de um jeito que ficou bem mais interessante. A peregrinação vai de sala a sala... E depois, os colegas da Casa de Cultura vêm até a minha sala comentar que gostaram do texto e coisa e tal. Uma diversão. Então, para quem quiser conhecer, o texto ainda está lá no Hummmm.... E na foto ao lado, meu garoto-propaganda Seu Vitor e eu. Rumo à nossa sessão de autógrafos na Feira do Livro do ano que vem (hehehe)...

dezembro 12, 2006

Meu olho arde de sono. Mas permanece aberto. Projetando na parede irregular a tempestade dos meus pensamentos. Queria saber exatamente o que me incomoda. Isso. Aquilo. Aquele outro. Talvez tudo. Ou quem sabe o nada que consome, suga, acaba. Como qualquer coisa vezes zero. Como estar vendada em um jardim de arame farpado. Como ser paga para ouvir desaforos e uma absoluta falta de elogios sobre o meu trabalho. Fecha, olho, por favor. Já cansei demais disso por hoje. Fecha...

dezembro 11, 2006

Caminhamos olhando para o chão. Pensando que, em minutos, ouviríamos o barulho da luz crispando na água. Pôr-do-sol. Nessa hora, nada resta de concreto. Exceto o cansaço no corpo e a cabeça vazia. Fechamos os olhos e tentamos deixar a noite tomar conta de nosso corpo. Tudo começaria novamente amanhã. Sem sentido. Dolorido. Como castigo...

dezembro 07, 2006

Virei chique. Nova rica. Agora, compro brigas. Faço questão. Antes de mostrar minha butique de desaforos e minha prestigiosa capacidade de criar armadilhas e intrigas, eu pego a bolsa silenciosamente. Abro o zíper, procuro minha niqueleira. E, com sensibilidade, humildade e destreza, entrego 10 centavos para o meu opositor. Tenho praticado muito esse novo dom. Paguei, comprei a dita briga, falei tudo com uma chiqueza que sequer me reconheci no meu All Star número 36. Naquele momento, meu pé podre de muito chique merecia um Manolo Blahnik, rosa choque... Até o tapa de luvas foi um chiquê. Chiquérrimo. Luxo total. E, soberana, saí para buscar outro café. Antes de ver a criatura se transformar na mula sem cabeça. Coisa mais pobre é se irritar... Nossa. Tanta fumaça só pode render milhares de rugas mesmo...

dezembro 06, 2006

Quase me esqueci de me lembrar que, às vezes, as coisas são simplesmente perfeitas porque sem querer esquecemos de lembrar algumas coisas.

dezembro 05, 2006

Eu conheci o Seu Vitor em 2003, quando entrei na CCMQ. Ao encontrar novas pessoas, é comum tentar se aproximar de quem pode te ajudar. E, no meu caso, o trabalho foi pesado, já que eu inventei de reestruturar toda a sala, me desfazer de mesa e armário e batalhar por móveis novos. E o Seu Vitor conhece tudo o que a Casa tem, todos os andares, as possibilidades... Sem impossibilidade... "A gente dá um jeito", ele diz...

Bom, o meu trabalho do terceiro bimestre do pós foi com ele. Antes da Feira do Livro, combinamos a entrevista. Ele ficou 15 dias aguardando a data marcada, faceiro, me olhava no corredor e ria... E já foi separando fotos, documentos e tudo o que pudesse ajudá-lo a contar sua vida pra mim.

Difícil fazer um texto de alguém que se goste e respeite. Mas eu tentei. E confesso: Seu Vitor, me fez chorar uma vez. No Natal de 2004, veio todo tímido e me entregou um envelope. Quando eu abri, me emocionei tamanha a simplicidade e afeto. Desejava um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. E, complementado à mão:

"Obrigado por me dar bom dia todos os dias".

Seu Vitor está lá no Hummmm.

dezembro 04, 2006

Fim de semana que cai como uma luva. E parece perfeito, mesmo em suas imperfeições sem fim. Esperteza é rir dos próprios contratempos, e saber dar meia-volta. Porque nem sempre (nem sempre mesmo...) a melhor opção é aquela que está na frente, na ponta do nariz, ao alcance das mãos. Anotei na parede do quartinho que é só meu:

* Sentir-se relaxada e bem mesmo depois de 12 horas quase diretas de aula.
Saber andar com leveza sobre os espinhos de uma festa no sábado à noite.
* Reconhecer que até mesmo uma reunião às 9h da manhã de domingo pode ter o seu encanto.
* Curtir um home theater no supermercado com o pai, enquanto a mãe escolhe uma nova máquina de lavar roupas e sentíamos a nossa barriga tremer depois que eu descobri o botão do volume e aumentei muuuuuito.
* Ir ao shopping, não conseguir entrar no banco e encontrar o motivo perfeito para ir mais cedo à casa da Déia.
* Tomar café na CCMQ e ganhar energia suficiente para tentar esganar algumas crianças que insistiam em tentar derrubar a nossa mesa.
* Assistir uma peça horrível de muito ruim e péssima e admitir que o melhor de tudo é ter as amigas do lado para rir, sobretudo rir.
* Voltar ao shopping e dar de cara com a Cultura fechando e decidir simplesmente comer hamburger e batata-frita para celebrar o não.
* Chegar podre em casa e ainda ler quatro, cinco ou seis linhas antes do sono acabar com tudo.
* E, por fim, acordar muito cedo na segunda-feira, me arrastando, correndo, brigando com o trânsito. Tudo para começar a semana tomando café da manhã no hotel que a Ju trabalha, e conversar muito, e comer muito, e rir das coisas sérias e nem tão sérias.
***** E sentir que a semana pode começar...

dezembro 01, 2006


I wish all time in the world... and a knife!
"What's the knife for, Jack?"
... killing time!"

Jack "Mano" Skellington