setembro 25, 2002

Sempre foram dois assuntos que me fascinaram. E acredito que foi a conexão entre eles que me fez gostar bastante do novo filme de M. Night Shyamalan, Sinais (Signs). Afinal de contas: estamos realmente sozinhos, ou quando precisarmos uma força ou um Deus nos ajudará? Estamos realmente sozinhos, ou mais alguma espécie habita este universo? A intertextualidade das duas questões é perfeita. Pena que aficionados em blockbusters sentirão a falta das explosões e das lutas de Independence Day, ou sequer reconhecerão a abertura-homenagem no estilo de Alfred Hitchcock.

Cada um possui uma crença. E o filme vai além da falta de esperança e fé do personagem principal. Não vou contar a história. Perderia muito de sua graça. Mas a grande peça do filme (assim como na vida) é: E SE... E se a esposa dele não tivesse morrido? E se ela não tivesse falado o que falou no momento da morte? E se ele não tivesse perdido a fé? E se ele acreditasse? E se ele duvidasse?

Acho que estou em uma situação suspeita para continuar falando de Sinais. Pode não ser o filme do ano (o Elio saiu decepcionado do cinema). Mas, absolutamente, é um filme que pode gerar uma reflexão maior do se imagina. Para tanto, não espere tiros ou grandes correrias. Apenas pense como seria SE isto acontecesse contigo... E SE ocorresse amanhã...

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