maio 14, 2004

Sem nenhuma noção do perigo. Estou me aventurando há uma semana. Pelas avenidas, ruas e becos de Porto Alegre. Enfrentando chuva, tempestades e ventos... com o limpador de pára-brisa do meu carro estragado. Uma emoção dirigir na chuva, sem conseguir retirar o excesso de água do vidro ou enxergar alguma alma pela frente. Vou a 40 km por hora. Cantando para relaxar. E tirando o mãozão de vez em quando para, desesperadamente, passar no vidro e conquistar uma nesguinha de visão. Não pensem que não tentei consertar. Os eletrecistas sumiram da cidade nos últimos dias. E, depois de fazer o sinal da cruz, entrei na Azenha e fui atacada por uma gangue terrível, de homens maus, que vendem peças superfaturadas e serviços de qualidade duvidosa. Então, continuo assim: fugindo da chuva. E cantando: lá vem o sol, tchururururu...

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