março 09, 2003

Passei a calcular minuciosamente o meu tempo. Semana passada (nos três dias pós-carnaval) faltou tempo para algumas coisas. Desesperadamente, refiz os cálculos, e ganhei alguns minutos. Tempo que foi gasto em tarefas. Tarefas que ainda não estão findas. Pedia para que o tempo passasse menos depressa. Não adiantou muito. Parecia instantâneo...

Destino: o revés do tempo sonhado.

Na sexta-feira, me dei conta do adiantado da hora: 19h. Tempo escurecendo. Meu tornozelo direito latejava, fruto de uma quase queda, tentando atravessar a Av. Erico Verissimo perto do meio-dia. Decidi ir para casa. Aquele trajeto agradável da outra semana transformou-se em martírio. Pedi que o tempo passasse muito rápido. Queria chegar ao meu destino o quanto antes. E o vento parecia cada vez mais forte. Desesperada, com a cabeça doendo e sem conseguir ficar em pé, sentei na calçada esperando a minha condução. Só posso dizer que demorou. Parecia infinito...

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