novembro 30, 2004

O fim da minha segunda-feira foi de tragédia e comédia. Primeiro: tudo bem, joinha... Assisti lotes de MTV. Descansei. Mas assim que saí da casa dos meus pais, as coisas começaram a acontecer. Passei por um super assalto no Banrisul (da Assis Brasil). Vi uma SAMU socorrer um pobre velhinho (no edifício da Déia). Não consegui lugar para estacionar meu carro (na Bordini) e fiquei 50 minutos esperando (só esperando) a oftalmologista me atender.

Tudo bem, tudo bem. Relaxa. Inspiração. Suspiro... ahhhhhhhhhhh...

A médica me atendeu. Fiz os exames. "Melhor esta, ou esta?" "A anterior". "Melhor esta, ou esta outra?" "Esta". Dez minutos depois e duas brincadeiras de mal gosto da médica, eu estava pronta. Para o quê? Ora, dilatar a pupila.

É neste trecho que iniciamos o "Momento Crianças não façam isto em Casa". A doutora perguntou:
- Posso dilatar sua pupila?
- Pode...
- Está de carro?
- Estou.
- Alguém pode vir te buscar?
- Ahã... ahã... Sim!!!!
- Tem certeza?
- Claaaaaaaro!

Claro que não! O Elio estava ocupadérrimo. Não quis incomodar o pai e a mãe. Estou crescida, pôxa. Então, fiquei uma hora e dez minutos dilatando a pupila. Depois de milhões de luzes irritantes contra os meus olhos, eu estava livre. Fui para casa. Quer dizer, tentei. Só para ter uma idéia: não enxerguei o botão do elevador, para apertar TÉRREO. Segui o instinto. E assim foi para localizar meu carro no estacionamento, dirigir até em casa e conseguir colocar a chave na fechadura do apê.

Uma emoção só. Às onze da noite, eu ainda parecia o Sr. Burns, naquele episódio dos Simpsons em que o Homer o confunde com um E.T. da floresta. Claro, sem a aura radiotiva. Mas a doideira estava lá. Com certeza...

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