Em algumas horas, a única coisa que se quer é ouvir. Pode ser um desaforo, que pega de surpresa, tipo tapa na cara. Deixa aquela cara de boba no final, mais morrendo de vergonha do que chateada. Pode ser declaração, que emociona, como salto de bungee jump. Deixa o rosto corado e o peito querendo ganhar o mundo. Pode ser desabafo, que acompanha lágrimas e emoção. Deixa os olhos distantes, cultuando um companheirismo necessário. Mas precisa ser alguma coisa. Sempre. Mesmo que sem voz, traga só batucada. Mesmo que sem vontade. Mesmo que seja sim. Mesmo que não.
julho 14, 2008
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