setembro 30, 2008

Várias pessoas já disseram que eu não tenho um pingo de juízo, talvez estejam certas. Peguei um martelo e a caixinha de madeira que ganhara meses antes de Lavínia e que permanecia esquecida, acumulando pó, sobre o criado-mudo no quarto. Para um dia de bastante desespero, ela recomendara. Achei que era o caso. Moí a caixa sobre a pia da cozinha. O papel dobrado que encontrei continha uma mensagem curta. Daria um telegrama lacônico e definitivo. Uma notícia primordial de um amor vira-lata. Apenas duas palavras. Escritas numa letra redonda, graciosa, quase infantil.

Amo você.

Entendeu agora por que eu fiquei?


Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, de Marçal Aquino

4 comentários:

Unknown disse...

LIVRAÇO!

E que puta título, hein? Dos meus preferidos!

Beijão, Lu, e boas leituras, bons sonos, bons trampos...

Mari Thomé disse...

Fiquei muito interessada em ler :)

Simone disse...

BÁ! amei o título e fiquei curiosíssima!

Anônimo disse...

Olha aí, Lu, fizeste a fama do Marçal. Se quiseres eu tenho o mail do cara e tu podes cobrar por
divulgação indevida...
Mas o livro é muito bom mesmo e o final é impactante. Ainda bem que gostaste. valeu. Alienado-prafrentex.