Eu abri os olhos, e estava com dor de cabeça. Sentindo pedra no lugar de ombros, e chumbo na testa, nas têmporas, e também naquela parte mais torta do osso. Dor, enjôo. Levantei da cama e senti uma náusea incontrolável. Expeli uma parte pela boca, contorcendo o estômago. E fui deitar de novo. Liguei para o trabalho e falei para as meninas que estava mal. Que iria mais tarde, mas estava com o celular para qualquer emergência. A primeira delas era cuidar um pouco de mim. Dormi até tarde. Onze horas. Levantei da cama, e acionei o piloto automático, de baterias fracas e sem chance de recarregar. Me arrumei. Devagar, segurando o topo da cabeça, fui até o escritório. Olhei os e-mails. Acho que respondi alguns. Paguei uma conta e fiz uma transferência no banco. Não me lembro muito bem de tudo. Revisei alguns materiais, e encaminhei tudo o que era urgente. Às quatro e quinze, eu disse não agüento mais. E fui embora. Dormi até aliviar. Até acordar, e ver a enxaqueca desistir de mim, subir na janela e pular do terceiro andar.
julho 21, 2008
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2 comentários:
Ainda bem que ela passou ne? resolveu dar uma trégua. Eu tenho enxaqueca tb, tenho q deitar, no escuro e ainda por cima com um travesseiro nos olhos pra passar. sei bem.
beijos
Passou... Deixou resquícios... E acabou um pouco com a semana toda. Mas que bom que hoje é sexta-feira, Sara. Tenho visitado teu blog! Beijos!
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