maio 11, 2003

Jogador de futebol. Uma profissão bem diferente da minha. Vários homens, correndo atrás de uma bola, chutando, correndo, brigando, xingando o juiz e a décima geração de sua família. Um gramado, a torcida e uma rede balançando... Este é o lado, talvez, público. Algumas vezes, pensei no convívio do grupo. Nos mesmos homens que se acotovelam, se xingam e são amigos, dividem o mesmo vestiário, refeitório. E no lado, talvez, podre. As sacanagens, as estripulias e os cuspes no chão constantes (sim!!! Dois minutos de transmissão de um jogo de futebol são suficientes para comprovar este fenômeno). Além das várias brincadeiras sem fim.

Não vou saber como realmente se apresenta este universo esportivo específico. Pô, não sou maria chuteira. Mas confesso que gosto dos almoços de retorno do Rodrigo, irmão do Elio que atualmente joga em Santo Ângelo. Ele diverte a família inteira contando piadas, causos, histórias dos bastidores, problemas de calção apertado ou comilança em churrascarias em plena madrugada.

Coloca a chuteira e manda a bola para bem longe... O time está bem no campeonato. E a volta do Rodrigo pode ter gosto de vitória*. E este, com certeza, é o lado dourado do futebol.

*O Inter perdeu: 3 a 0 com requintes de crueldade, segundo o meu pai. Tenho que ligar para o Elio.

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