dezembro 04, 2006

Fim de semana que cai como uma luva. E parece perfeito, mesmo em suas imperfeições sem fim. Esperteza é rir dos próprios contratempos, e saber dar meia-volta. Porque nem sempre (nem sempre mesmo...) a melhor opção é aquela que está na frente, na ponta do nariz, ao alcance das mãos. Anotei na parede do quartinho que é só meu:

* Sentir-se relaxada e bem mesmo depois de 12 horas quase diretas de aula.
Saber andar com leveza sobre os espinhos de uma festa no sábado à noite.
* Reconhecer que até mesmo uma reunião às 9h da manhã de domingo pode ter o seu encanto.
* Curtir um home theater no supermercado com o pai, enquanto a mãe escolhe uma nova máquina de lavar roupas e sentíamos a nossa barriga tremer depois que eu descobri o botão do volume e aumentei muuuuuito.
* Ir ao shopping, não conseguir entrar no banco e encontrar o motivo perfeito para ir mais cedo à casa da Déia.
* Tomar café na CCMQ e ganhar energia suficiente para tentar esganar algumas crianças que insistiam em tentar derrubar a nossa mesa.
* Assistir uma peça horrível de muito ruim e péssima e admitir que o melhor de tudo é ter as amigas do lado para rir, sobretudo rir.
* Voltar ao shopping e dar de cara com a Cultura fechando e decidir simplesmente comer hamburger e batata-frita para celebrar o não.
* Chegar podre em casa e ainda ler quatro, cinco ou seis linhas antes do sono acabar com tudo.
* E, por fim, acordar muito cedo na segunda-feira, me arrastando, correndo, brigando com o trânsito. Tudo para começar a semana tomando café da manhã no hotel que a Ju trabalha, e conversar muito, e comer muito, e rir das coisas sérias e nem tão sérias.
***** E sentir que a semana pode começar...

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