Virei chique. Nova rica. Agora, compro brigas. Faço questão. Antes de mostrar minha butique de desaforos e minha prestigiosa capacidade de criar armadilhas e intrigas, eu pego a bolsa silenciosamente. Abro o zíper, procuro minha niqueleira. E, com sensibilidade, humildade e destreza, entrego 10 centavos para o meu opositor. Tenho praticado muito esse novo dom. Paguei, comprei a dita briga, falei tudo com uma chiqueza que sequer me reconheci no meu All Star número 36. Naquele momento, meu pé podre de muito chique merecia um Manolo Blahnik, rosa choque... Até o tapa de luvas foi um chiquê. Chiquérrimo. Luxo total. E, soberana, saí para buscar outro café. Antes de ver a criatura se transformar na mula sem cabeça. Coisa mais pobre é se irritar... Nossa. Tanta fumaça só pode render milhares de rugas mesmo...
dezembro 07, 2006
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