dezembro 12, 2006

Meu olho arde de sono. Mas permanece aberto. Projetando na parede irregular a tempestade dos meus pensamentos. Queria saber exatamente o que me incomoda. Isso. Aquilo. Aquele outro. Talvez tudo. Ou quem sabe o nada que consome, suga, acaba. Como qualquer coisa vezes zero. Como estar vendada em um jardim de arame farpado. Como ser paga para ouvir desaforos e uma absoluta falta de elogios sobre o meu trabalho. Fecha, olho, por favor. Já cansei demais disso por hoje. Fecha...

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