Ontem, após ler um conto de Poe, larguei gentilmente o livro de lado, e fiquei olhando para a parede, sem fixar os olhos em nenhum objeto. Olhei para o nada. E pensei no quão necessários para a minha vida são os textos arrebatadores. Ou os filmes que te derrubam com um soco. Não sei quanto tempo fiquei absorta, escondida dentro de mim. Pensando, pensando... E aproveitando cada segundo, e cada idéia. Pensei em hipnose, em loucuras, em viagens, em tentar de alguma maneira segurar esse tempo louco que parece cada vez mais doido e rápido... Termino nessa semana o Histórias Extraordinárias, livro do Edgar Allan Poe que foi traduzido e readaptado por Clarice Lispector. E estou completamente enfeitiçada pelo terror dele. Todas essas sensações foram patrocinadas pelo Mano, que gentilmente me emprestou o livro.
janeiro 09, 2006
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