setembro 07, 2006

Não sofri da falta de notícias durante alguns dias. Fui, sim, atacada por um excesso quase malévolo de acontecimentos. A história não é confusa. Mas a sua total infinitude de possibilidades pode nublar o entendimento. Foi assim... Numa sexta-feira, que parece ter acontecido há milênios, eu fui acusada por alguém, que me passou a perna, e igual Teresa, eu fui ao chão. Atortoada, tentei ganhar no grito a razão roubada. A trouxe de volta, mas em migalhas. Sobrevivi com a ação de fortificantes e antiviróticos. Na quarta-feira, eu fui caluniada por outro alguém, que me nocauteou, e como a barata de GH, permaneci em choque. Não tive forças sequer para falar. Ultrapassei o fim de semana com a ajuda de equipamentos e calmantes, que mais pareciam criar teorias alucinógenas de conspirações administradas pelos homens do mal. Escapei por pouco. E, tal o soldado que nunca desiste, no último minuto, oficializei todo o caso num documento, me aliviei de algumas questões, e recebi a rubrica de um texto que não foi lido. Quando a leitura aconteceu, era tarde. E uma trégua provisória foi instaurada. Tirei os sapatos, e desisti de caminhar pelo espaço. Será preciso evitar as minas e os bombardeios. Pelo menos até alguém me expulsar do front. Porque essa guerra só vai terminar assim.

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