Quero contar sobre o meu moinho. Por quase uma semana, fiquei parecendo aquelas criaturas lunáticas, que gritam coisas que os outros não entendem, se comunicam com seres invisíveis ou falam línguas do além-mundo. A minha busca era genuína. Incompreensível por muitos (todos...), mas absolutamente genuína.
Contei para o Mr. Flag sobre ela. E questionei sobre o que poderia ser o meu moinho.
Não entendeu? Assim: eu preciso de algo extraordinário para mover a história do meu livro. O que eu tenho agora não é suficiente. Pensa que o mundo é o rio. E as pás do moinho são a representação dos capítulos do meu livro. Eu não quero e nem posso pegar toda a água do rio. Mas, quando os dois se encontrarem, e as pás colherem um pouco da água, a movimentação vai começar, tenho o livro... Eis meu moinho.
Mr. Flag não me falou nada. Nem expliquei de novo.
Perguntei para outras pessoas. Muitas pessoas... E no momento da questão, parecia que a palavra moinho era substituída por santo graal, ET, triângulo das bermudas.
Esqueci. Não, melhor: tudo que fiz foi não esquecer. Pensei na questão por dias e dias sem me concentrar nela. Mas ela estava ali.
E, sim, meu moinho veio na minha direção. Terça-feira à noite. Se apresentou, na realidade, ao meio-dia. Não me dei conta. Foram duas frases que o Mr. Flag falou, às dez da noite, que despertaram um dos maiores insights que já tive.
Coloquei o pijama correndo. E fui para cama. O resultado foram oito páginas de um planejamento alucinante, que vai precisar de muito suor e lágrimas para ficar pronto. Mas que se concretizar um terço do que previ, vai ficar bacana. E diferente. Vamos ver...
outubro 24, 2008
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5 comentários:
Hehehehe... que bom....
Adorei o lance de moinho... acho muito apropriado!!!
Outro dia me aconteceu isto preparando uma aula... como ficou MUITO boa, aproveitei e fiz o back up na hora!!! Hehehehehe
Beijos...
PS: nos encontramos domingo para cumprir as obrigações eleitorais no mesmo horário e local??
Beijos...
Achei que, no final, tu iria te tornar o Dom Quixote...
O Sancho Pança já tem... HAHAHAHAHAHAHAHA!!!
Sem graça.
Lurdes, que fantástico. Só podia ser o meu guru pra este insigth. Curioso morre de curiosidade. Verei se aguento até amanhã. Tenho medo mortal da concorrência. Paul Auster.
Curiosa++
:D
Moni: sim... depois todo mundo entendeu a história. Estou amadurecendo o moinho. A cor da madeira parece linda.
Omar: total sem graça. HAHAHAHAHAHA! Deixa pra gente rir pessoalmente.
Paul Napp: não temas. Já te contei tudo. Só tu e o Samir sabem do enredo do livro. hehehehehe
Mari: mais um pouco. Aguarda mais um pouco.
Beijos!
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