Experimentando sensações. Eu: um ser faminto, desperto de um sono da mais pura preguiça no domingo à tarde. Ele: um mil folhas, acomodado suavemente em um prato de louça branca. Munida de instrumento rude, aplico o primeiro golpe sem dó nem piedade. O creme escorre pelas laterais do doce e noto que as folhas de massa estavam em perfeita harmonia com o recheio. Quase como uma simbiose. Maravilhoso, consumido com voracidade e perplexidade... Camadas de massa, creme, massa, creme, massa, e um manto protetor de açúcar. Água na boca. Da primeira garfada à ultima, transcorreram poucos minutos. Tempo em que minha existência foi elevada à segunda potência e meu corpo todo agradeceu o sabor. Não sobrou uma gota do creme para contar a história. Indico a confeitaria. Doce sublime.
Nosso patrocinador: esta experiência foi proporcionada pelo dedicado Elio, que atravessou a rua e comprou, especialmente para mim, um mil folhas preparado na hora. Ai, ai...
abril 27, 2003
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