abril 28, 2003

"Na semana passada, eu estava me sentindo como um cocô nojento preso a um tamanco velho".

Esta frase foi proferida pela minha mãe na tarde de hoje. A distinta senhora já está com o pé direito na menopausa. E o esquerdo se aproxima velozmente. Analisando a situação, é fácil constatar a verdade de que os hormônios dirigem a vida de uma pessoa. E a sua falta pode modificar até mesmo a essência. Ondas de calor, depressão, angústia, brabeza, carência...

De uma certa forma, ao atingir a idade limite, as mulheres tornam-se reféns da menopausa. Por um período. Este é o alívio. Algumas sofrem mais, como a minha mãe. A consciência do quadro é fator imprescindível. Confesso que estou tentando ser presente, aconselhar, estimular mudanças que tragam o progresso e aliviem os sintomas. Do tipo: plano emergencial geração saúde – uma hora de caminhada por dia, inclusão da soja na alimentação, suplementos alimentares, muita risada.

É necessário desvendar estes segredos do corpo humano, algumas fórmulas e procedimentos. Nem tudo na vida deve ser encarado como a esfinge invencível. Hoje em dia, é preciso degluti-la antes que pronuncie o enigma.

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