Procuro Shiva quando me olho no reflexo dos vidros próximos da calçada. Encontro fênix, com os pés soterrados nas cinzas e o corpo ardendo de chama. O caminhar continua. O olhar permanece atento. Fixado no externo. Pois, internamente, me construo para me destruir. Construção e destruição. Tijolo a tijolo, célula a célula, idéia a idéia. Como um trabalho insano e pleno de realização. Mudança lenta e constante. Que deixa perplexo este que está ao lado. E eu mesma. Não sei o que me torno e o que me destorno. Tenho medo de continuar e a possibilidade de fim me petrifica. Prossigo nessa transmissão de sinais, num código que sequer entendo. Estou seguindo essa cartilha. Sem noção do que realmente significa.
novembro 19, 2006
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