Às vezes, eu fico quieta. Esperando que o silêncio traga uma solução. Ou um alento. Ou um alívio. Outras vezes, eu fico muda. Ansiando que o desespero passe quase sem dores. Ou me encolho, rezando para que ele não me encontre. Quem sabe não me veja assim, no cantinho... Às vezes, não adianta nada. E eu sofro. Porque não sei o que fazer, o que pensar, como dizer tudo isso que está na minha cabeça. Nesse exato momento. Sei que não adiantaria gritar por socorro. Mas é a ilustração perfeita. Abrir a boca e gritar, até a garganta doer. Ou até o som fazer alguma parte disso sumir. Mas, de um tempo para cá, tudo assumiu um caráter de perdição. E eu não sei mais nada...
junho 22, 2008
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