agosto 05, 2006

Estou mal há dois dias. Sofro porque não entendo o que tenho. Interpreto os sinais, mas não compreendo ou identifico a fonte da minha dor. Na quinta-feira à noite, estava com dor de garganta. Tomei um analgésico e um antiinflamatório para amenizar a possível gripe. Na sexta-feira, acordei tão mal que não fui trabalhar. A garganta e os olhos estavam inchados. Quase um claro sinal de intoxicação. Ou quem sabe uma reação alérgica. Do quê?! Dos quatros gatos da Fer, que ficavam no colo da Marrí e faziam a Sonia espirrar? Do vinho? Dos lotes de comida pronta que comemos antes da minha garganta começar a aumentar? Não resisti ao enigma. Desafiada, resolvi desvendar o mistério sem recorrer aos artifícios médicos de estetoscópios e exames. Sherlock Holmes do meu corpo. Estou juntando as peças. Irresponsavelmente, empurrada por essa curiosidade. Enquanto isso, me arrasto. Sentindo a garganta, a cabeça, os braços, as pernas, os pés, a barriga, o peito, e essa vontade irresistível de virar um caramujo por alguns dias. Encolhida. Encolhida. Bem encolhidinha...

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