agosto 28, 2006

O final de semana foi diferente. Porque, em primeiro lugar eu me propus a realizar coisas diferentes. Tudo igual. Mas diferente. Um pequeno diferente bem gostosinho com um toque leve de cheirinho de flor e calor do sol e música nos ouvidos. É verdade, é verdade... Eu me estressei muito na sexta-feira. Perto do meio-dia, já estava chorando, brigando, chorando, gritando, chorando, e colocando todas aquelas verdades para fora. O nível do estressonômetro foi até lá em cima, com aquela pontinha vermelha inchando e quase estourando tudo. O prêmio máximo... Que doeu um pouco, mas me libertou do castigo eterno de carregar a culpa e sensação de ineficiência. Eu falei tudo. Pedi demissão também. Não sei se ele aceitou, pois eu já estava soluçando tanto, que metade das palavras saíam incompreensíveis. Desliguei. O gancho novamente no aparelho de telefone. Senti a cabeça doendo, os olhos pegando fogo. E resolvi esquecer. Mesmo. Então, logo após o sinal de igual, a soma do meu final de semana mostra soninho, um livro inteiro, um pela metade, dois filmes no cinema, dois filmes no DVD, um jeans como eu procurava, um sapato novo, chuva, preguiça, família, comida/comida/comida, café na Casa de Cultura, Arctic Monkeys no CD do carro, Keane em casa, roupas para guardar, episódio de House, alguns blogs, nada de MSN, dois e-mails, um pouco de Orkut, contas em dia, recibo da empresa, chimarrão e um alívio do tamanho de um urso branco e fofinho de quatro andares me abraçando e dizendo viu, eu disse que tudo ia dar certo, não falei?

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