Seca os cabelos ao vento sugado pela janela escancarada. Mechas de um lado para o outro, a cabeça se jogando até enjoar na parte de cima do estômago e provocar uma pontada na têmpora direita. Sempre a direita. Senta. Liga o notebook e começa a redigir algumas linhas, batendo o pé no chão, acompanhando a música e o ritmo do teclado. Vai sair hoje à noite. A temperatura está agradável. E seu espírito de porco manda dizer tudo ok, obrigado. Desliga o equipamento. E se joga no sofá. Para acompanhar, se esgueirando e levantando o corpo até provocar a tremedeira geral, o sol que se despede longe, na água com pequenas ondas embaladas pelo ar agitado. Porto Alegre. Ainda. Alegre.
dezembro 26, 2008
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