março 02, 2007

Uma das práticas de 2007 é a contemplação. E ela é perfeita para os períodos em que não temos pressa, em que simplesmente evitamos essa ditadura do relógio. Eu saio caminhando de tênis ou sapato confortável, passeando por ruas que sequer havia passado de carro. Novos cenários: calçadas, edifícios, casas, janelas. Caminho olhando para cima, para os lados, para trás, para a frente. Girando o corpo, um pé após o outro. Hoje, voltando da locadora, contemplei pela milésima vez a minha rua. Do portão da entrada, avistei a janela do quarto do meu apartamento. A veneziana estava toda aberta e somente uma ponta do quadro da parede se mostrava. Tomei o maior susto. A impressão era que eu enxergava uma caveira, como essas de piratas. Me apavorei. Embora soubesse que a imagem é totalmente abstrata, feita por formas geométricas. Ui. Verdadeiramente, às vezes, olhando tanto, podemos encontrar coisas assustadoras. Ou, no mínimo embaraçosas. Como na vez que vi o vizinho jovem médico veterinário da casa da frente pelado... Tá, tá... Essa parte é mentira. Ele estava só de cuecas... Puxa...

Um comentário:

Lu disse...

Bibi, janelas são, definitivamente, muito perigosas - hehehehehe... Beijos e bom findi!