O céu se avermelhou na noite de sexta-feira, trovejou, e no sábado, dia da partida, a cidade cambaleava sob uma tempestade. Os tubarões bem poderiam nadar pelo ar, mas parecia improvável que um avião conseguisse cortá-lo.
Mas Holly, ignorando minha alegre convicção de que seu vôo não partiria, prosseguiu com os preparativos - e deixou, devo dizer, o fardo maior para mim. Pois ela concluíra que não seria boa idéia se aproximar do prédio. Com razão, aliás: o lugar estava sob vigilância: de jornalistas, policiais e curiosos em geral - alguns homens, às vezes apenas um, simplesmente se demoravam por ali. Por isso ela fora do hospital para o banco e dali direto para o bar de Joe Bell.
Bonequinha de Luxo, de Truman Capote
março 30, 2008
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4 comentários:
ahhhh!
eu amei essa história do Capote! Principalmente a parte do gato...
bjus!
Devo ver o filme antes pra me motivar na leitura? Ou melhor ler o livro antes? Quero entrar na fila dos "quero emprestado".
Abraços,
Samir
Oi Lu! Ficou uma graça o header novo do seu blog.
Sabe que quase toda vez que eu vejo "Bonequinha de luxo", o filme, eu choro quando a Holly manda o gatinho embora? É o fim, rs. Mas o livro eu ainda não li, queria.
E parabéns atrasado pra você. :-)
Nessita: eu gostei também. Mas simplesmente me apaixonei pelo conto que vem logo depois da novela. Sensacional!
Samir: hummmm... Eu vi o filme antes de ler o livro. Gosto mais do livro! O filme, como um representante de sua época, corta um pouco a parte "podre" mas boa do livro.
Livia: essa parte é triste no filme. Mas (sem querer estragar a surpresa... estragando...) o livro é diferente. Obrigada pelos parabéns!
Beijos!
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