Segundas e quartas é dia de jantar na casa dos meus pais. Como a Moni está em Rondônia e a Mari e o Mano estudam à noite, estou provando da experiência de ser filha única mesmo com três irmãos. Ontem, estava indisposta. Sim, a alergia ainda acaba comigo. Não fui à aula de yoga e acabamos jantando muito cedo. Um hábito nosso, talvez não muito saudável, é assistir televisão enquanto comemos. Como Lost ainda demoraria a começar (a mãe está viciada...), paramos na versão dublada de Garota de Ouro. É aí que entra outra mania dos meus pais: quando sabem que já assisti o filme, querem conhecer o final. Eu relutei: não, olhem dessa vez, essa guria mereceu o Oscar, e outros blás. Não teve jeito. Daí caprichei: ela quer ser boxeadora, ele não quer aceitar, acaba treinando ela, gostando dela como filha e como mulher, ela ganha várias lutas, até que uma medonha acerta-a pelas costas, ela bate a cabeça num banquinho em pleno ringue, fica tetraplégica, pede pra ele e ele mata ela e fim... A mãe, muda, pegou o controle remoto e trocou de canal. Dois segundos depois, o pai já estava achando a peruca da Sidney do Alias muito mais interessante do que o par de luvas de boxe. E por ali ficamos, até que os perdidos da ilha da fantasia chegaram. Mais uma noite em família.
março 21, 2006
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