A aula do pós-graduação dessa semana me trouxe lembranças e sentimentos recorrentes da minha adolescência. Um deles forte: sempre tive horror da tabela periódica. Medo mesmo nas aulas de química. E muito mais do que isso: era uma completa extraterrestre nas aulas de física. Assistia a matéria, ou tentava. Achava mais interessante acompanhar o discurso sobre vetores e cálculos como se fosse aula de grego. E me divertia muito com os comentários dos meninos sobre a multifuncionalidade da bengala do professor. Segundo eles, além de servir de apoio, a bengala tinha um compartimento secreto, acessado pelo adorno, que armazenava líquidos. Algo que ele, possivelmente, bebericava nos intervalos. Uísque ou cachaça. Essa informação nunca foi muito precisa. Exata era a nota que eu tirava na matéria. 7. Na média. Dose e medida certas para conseguir escapar sem que aquele maldito trem, andando a 68 quilômetros por hora, e carregado de enxofre e carga atômica, passava por cima de mim em "X" fatais minutos.
maio 06, 2006
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