julho 30, 2006

Não preciso duvidar. Tenho certeza que esse sentimento é cultivado por todos os que trabalham na Casa de Cultura Mario Quintana. Essa espécie de apego, de carinho extremo, de atenção afetuosa por esse prédio enorme na Rua dos Andradas. E de uma mágica sintonia com o poetinha de Porto Alegre, o seu Mario Quintana.



Funcionários, colaboradores, colegas... Com aqueles olhos atentos que não permitem que nada saia do lugar, seja estragado... Aquelas mãos que se estendem para concretizar direções e orientações de passeios e salas para visitar. O Quarto do Poeta, as exposições, o Acervo Mario Quintana, o Memorial do Hotel Majestic, os teatros, os bonecos prontos para a fotografia com os visitantes.

"Hoje, o nosso poeta estaria completando 100 anos. Nós estamos comemorando". E com um sorriso de satisfação, estivemos durante todo o dia recebendo pessoas, realizando atividades para registrar o 30 de julho.

Pela manhã, na muito, muito gelada Travessa Rua dos Cataventos, mais de 400 pessoas assistiram o concerto da Orquestra Jovem da Ospa. Até os Beatles, uma das bandas que o poeta gostava, estavam presentes no repertório. Apresentação que também contou com os bailarinos do projeto Quinta,Quintana na Dança. Além disso, fizemos a entrega do Prêmio Mario Quintana, um agradecimento a todas as empresas que apoiaram projetos do centenário.



Depois, no Teatro Bruno Kiefer lotado, mais de 200 pais e crianças curtiram a peça Lili Inventa o Mundo. As anedotas de Quintana, os causos que já são clássicos e as frases hilárias e irônicas ao extremo foram apresentadas no Teatro Carlos Carvalho na peça Ora Bolas!.

No fim da tarde, um recital com piano e voz abrigou mais de 100 pessoas no Auditório Luis Cosme. E, novamente lotado, o Teatro Bruno Kiefer foi o palco para a peça Sobre Anjos e Grilos.



Entre uma e outra atividade, eu andava pelos corredores, vendo as pessoas passearem. Muitas delas, conhecendo a Casa de Cultura pela primeira vez. E eu sorrindo sempre. "Bom dia. Boa tarde. Boa noite. Sejam bem-vindos". Faceira, como se estivesse recebendo amigos na minha própria casa. Que, se valer pelo meu sentimento por esse prédio, é isso mesmo. A comemoração do centenário do meu poeta. Na minha Casa.

Feliz aniversário, Mario!

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