março 30, 2006

Realmente. Fazer aniversário é uma coisa muuuuito boa. Confesso que estava em crise. Comentei com uma amiga: fazer 29 é pior do que fazer 30... Os 30 anos são a primeira idade de uma série, de uma etapa toda nova pela frente. E os 29, a última idade, de uma etapa que se vai... Aí vem a nostalgia. Não chorei. Não emburrei. Fiquei bem quietinha até o dia 28. E já nas primeiras horas da manhã fui surpreendida. Amigos, amigas, minha família: me senti tão amada, tão querida, tão linda, tão especial com todos os elogios que ganhei. Estou quase acreditando (hehehe). Então, quero agradecer TODOS os beijos, abraços, telefonemas, e-mails, conversas via MSN, recadinhos no Orkut e, claro, mensagens de fumaça e telepatia. Amei, amei, amei... Que eu possa viver intensamente esses 29. E com todos vocês ao meu lado. Beijos, beijos, beijos...

*Crédito da foto: Sassá

março 28, 2006


Então é isso! Um brinde com café da manhã aos 29!

março 27, 2006

Contagem regressiva. Faltam 24 horas para os 29 anos. Preparar para o lançamento...

março 26, 2006

Ontem eu fui dormir tarde. Mesmo tendo dormido pouco de sexta para sábado. Estava em casa. E na TV, uma italiana maluca gritava o quanto podia no canal 12, potencializada pela tecla SAP. Ela mandou o cara embora até às 2 da manhã, quando o filme acabou. Deitei. Sonhei. E dessa vez fui longe. Sonhei contigo. Cedo, Mr. Flag foi para o seu plantão dominical. Não na escolinha. Na rádio. Às 9 da manhã, o telefone tocou. Esperei que parasse. Não. Atendi. Era uma ligação a cobrar. "Alô?" "É da casa da Taci?" "Não, porra!". Fui dormir mais cinco minutos. E eles se transformaram em duas horas e meia. Acordei assustada. Não arrumei a casa. Coloquei um CD no rádio. Fui tomar banho. E cavei um túnel. Da minha janela até a sua. Sim, um túnel. Da minha janela até a sua...

março 24, 2006


março 22, 2006


março 21, 2006

O blog ressuscitou. E de forma vigorosa e mais enlouquecida do que nunca. Tudo graças a um antigo hábito redescoberto. Um usual e prazeiroso hábito: estou escrevendo novamente à mão. Claro que reformulo uma ou outra palavra quando passo para o computador. Mas a essência está ali, saindo diretamente da ponta da caneta.

Segundas e quartas é dia de jantar na casa dos meus pais. Como a Moni está em Rondônia e a Mari e o Mano estudam à noite, estou provando da experiência de ser filha única mesmo com três irmãos. Ontem, estava indisposta. Sim, a alergia ainda acaba comigo. Não fui à aula de yoga e acabamos jantando muito cedo. Um hábito nosso, talvez não muito saudável, é assistir televisão enquanto comemos. Como Lost ainda demoraria a começar (a mãe está viciada...), paramos na versão dublada de Garota de Ouro. É aí que entra outra mania dos meus pais: quando sabem que já assisti o filme, querem conhecer o final. Eu relutei: não, olhem dessa vez, essa guria mereceu o Oscar, e outros blás. Não teve jeito. Daí caprichei: ela quer ser boxeadora, ele não quer aceitar, acaba treinando ela, gostando dela como filha e como mulher, ela ganha várias lutas, até que uma medonha acerta-a pelas costas, ela bate a cabeça num banquinho em pleno ringue, fica tetraplégica, pede pra ele e ele mata ela e fim... A mãe, muda, pegou o controle remoto e trocou de canal. Dois segundos depois, o pai já estava achando a peruca da Sidney do Alias muito mais interessante do que o par de luvas de boxe. E por ali ficamos, até que os perdidos da ilha da fantasia chegaram. Mais uma noite em família.


Happy-hour na CCMQ na sexta
(Eu, Sassá, Dany e Fabi)


Garagem Hermética horas depois
(Dany, Mano, eu e Sassá)

Baterista mais lindo do mundo tocando no Garagem
(Mano)

março 20, 2006

People
They don't mean a thing to you
They move right through you
Just like your breath
But sometimes
I still think of you
And I just wanted to
Just wanted you to know
My old friend...
I swear I never meant for this
I never meant...

Don't look at me that way
It was an honest mistake
Don't look at me that way
It was an honest mistake
An honest mistake


EU SABIA!!!!!!

Além de ser ariano como eu, ele está fazendo a mesma idade que eu farei no dia 28... 29 ANOS. Feliz aniversário, Alex Kapranos!!!!!!!

Tá bem! Podem dizer... Agora esse blog perdeu todos os critérios. Tô surtada hoje...

É hoje que bato todos os recordes de posts em um único dia. Ao lado, o inspirador encontro da Oficina 35, que aconteceu na última quinta-feira. O evento foi regado a cerveja e refrigerante (de acordo com o gosto do freguês) e do maior e mais conhecido filé à parmegiana de Porto Alegre no Tudo pelo Social. Conversamos animadamente e de forma constante durante três horas. Pudera... Eram tantas as novidades e peripécias de verão que não podíamos sequer perder tempo comendo... Tudo ao mesmo tempo e salve-se quem puder. As fotos ficaram hilárias. E a minha barriga doía de tanta risada que eu dei. Um escritor esperto sairia desse encontro com mais de 15 contos na maleta. Eu saí com uns três. E com a esperança de que essas reuniões (absolutamente necessárias para mim) aconteçam com mais freqüência.

hummmmm...

- Tenho dois molhos de chaves dentro da minha bolsa. Chaves do trabalho e chaves de casa. Em 90% das vezes, sempre ao procurar um dos chaveiros, apanho justamente o outro.

- Não desmancho o laço do cadarço dos meus tênis. Faço contorcionismo, uso os dedos, faço força, suo... Mas calço os ditos sem desfazer o nó. Muitas vezes, um laço permanece por meses em um tênis meu.

- Desde o dia 18 de agosto de 2005, meu relógio marca dia 18. Não mudou mais. E anda sobrecarregando as pilhas e atrasando os ponteiros. Já namorei em vitrines outros relógios. Mas não troquei.

- Eu sinto uma vontade incontrolável de dançar no supermercado. E posso ficar cantarolando por dias uma música que tenha ouvido nas caixas de som do super enquanto analiso as prateleiras.

- Decidi escrever tudo, tudo na minha agenda de 2006. E está funcionando. Não me estresso mais na tarefa de lembrar coisas que não posso esquecer. Está tudo lá registrado.

- Eu adoro passar roupa no domingo à noite olhando o Manhattan Connection. Acho que assim me sinto menos dona-de-casa.

- Duas expressões viraram mania nas minhas conversas via MSN: "hummmm..." e "ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!".

- Quando eu tomo cerveja na companhia da Sónia, eu não fico bêbada. Um mistério da minha natureza alcoólica.

- Todo o ano, meu aniversário tem uma música tema. A de 2006 já está definida.

- Adoro fazer esse tipo de lista.

Desde quinta-feira passada, tenho sido refém do meu próprio corpo. Uma fase de boa auto-estima veio acompanhada de acessórios. Aos habituais brincos e anéis, uniram-se pulseiras e braceletes. Ouvi alguns elogios e outros comentários. Mas a semana trouxe alguns elementos perigosos a esse cálculo: ao bracelete da quarta-feira somou-se o calor insuportável e constante dos últimos dias. Logo após o sinal de igual, veio ela: a alergia. Já perdi a conta de quantas vezes sujei minha bolsa com a pomada, de quantas vezes acordei na madrugada coçando desesperadamente os pulsos. A salvação foi radical. Estou com os braços atados por micropore. Salva a roupa da sujeira e a alergia das minhas unhas. Estranho foi entrar ontem à noite no prédio sob o olhar da minha vizinha. Talvez ela tenha pensado em suicídio. No meu, é claro. Mal sabe ela que tudo isso é um claro sinal de que estou mais viva do que nunca.

Ela nem precisou ajustar o banco. Me disse para largar a sombrinha, sentar e olhar para a lente. Perguntei se podia sorrir. Respondeu que não. "Em fotos três por quatro as pessoas devem estar sempre sérias." Imaginei minha fisionomia, as bochechas saltadas e os olhos enormes. Dois minutos depois, meus rosto estava impresso nos sete pequenos quadrados. Minha cara de susto, como se a moça tivesse apontado uma arma, seqüestrando meu sorriso.

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Comecei dizendo olá. Ela respondeu com um oi calmo e lento. Perguntei com estavam as coisas. Se poderíamos nos encontrar para sorvetes e batatas-fritas. Respondeu que não. "Viajo amanhã". Me contou que o caso do pai piorara. Pensei em sorrir, falar algo. Dois segundos depois, a única coisa que consegui dizer era que não havia nada a dizer. Mas que eu estava com ela, torcendo, rezando. Desliguei, com o olhar pensativo. Como se, dessa vez, o tiro tivesse sido certeiro.

março 16, 2006




Gigantinho lotado. Santana. Guitarra. Eu e a Mari dançando na arquibancada. E o pai ali, de olho grudado no palco, hipnotizado. Muito bom!

março 14, 2006

Um grande mistério se formou na órbita deste blog. Uma verdadeira incógnita que já dura semanas. E o clima de perplexidade só aumentou depois de uma consulta ao Site Meter e da constatação de que o leitor entra aqui todos os dias. Até certo ponto, fico lisonjeada. O problema é a circunstância. Ele (ela / it) entra em vários mecanismos de busca (já vi Google, Yahoo, AltaVista, etc, etc...) e digita as seguintes palavras:

Meteoro que caiu na Bahia.

Não sei de nada disso. Tampouco está publicada no meu blog essa notícia. Mas a pessoa insiste em clicar no link do 50kg e me visita todo o santo dia. Alguém me diga: caiu algum meteoro na Bahia? Algum jornal publicou essa matéria? Em janeiro, não senti nenhum tremor de terra ou efeito desse tipo quando estive por lá.

Fala aí, carioca? Qual é a desse meteoro?

março 13, 2006


Atualizando... O Mano voltou para os Flamejantes. E o serviço da semana é esse: Mano (vulgo Lazarus) na bateria, Zacani no vocal e baixo, e Jojô na guitarra e também no vocal, se apresentam na próxima sexta-feira (dia 17 de março) no Garagem Hermética, às 22h30min. Eu vou com certeza. Quem quiser me fazer companhia, manda um e-mail que eu providencio os ingressos. No repertório, além dos clássicos da banda, está incluída Tell her tonight, do Franz Ferdinand. Gostei...
E na quarta-feira, uma estréia: pela primeira vez irei a um show com o meu pai, e também acompanhada pela Mari. Carlos Santana no Gigantinho. Garantida a dose semanal de música.

março 12, 2006

Porque um cafezinho sempre pode mudar a vida de alguém...


O fim da semana veio acompanhado de inovações. Daquele tipo construtivo de inovação. Na sexta-feira, iniciei o curso de pós-graduação em Jornalismo Literário. Isso significa que, de 15 em 15 dias, assistirei a 12 horas de aula em apenas dois dias, ouvindo e aprendendo sobre um assunto que é uma das minhas paixões desde a faculdade. O curso está sendo promovido pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário, e nossa primeira aula foi com o presidente da ABJL, Celso Falaschi. Além de toda a teoria sobre o tema, também faremos muitos exercícios e práticas de reportagem. Estou empolgada. Então, na medida do possível, quero publicar aqui no 50kg alguns textos elaborados na aula. Então vai o primeiro. Saímos na rua e "conversamos" com um objeto qualquer encontrado nas redondezas. Conversas com seres inanimados? Moleza pra louca aqui...

Da calçada, pude ouvi-lo bem mansinho. Psiu, ei você aí, ele disse. Sua voz soava tão baixa quanto sua própria estatura: 40 centímetros. Ou um pouco menos. Pois o gorro vermelho em sua cabeça ajudava a disfarçar a pequenez. Seu rosto, contornado por uma barba bem aparada, era iluminado por um sorriso e destacado pelo grande nariz. Ao constatar meu interesse, ele revelou que as pessoas felizes são assim mesmo: possuem um farto nariz e estão sempre mostrando os dentes. Eu o reconheci de imediato. No entanto, ele tratou de contar sua trajetória. Era um personagem importante e possuía amigos da nobreza. Branca de Neve?, eu perguntei. Não, ele retrucou. Príncipe Charles, é claro. Eu ri e ele explicou que nascera da terra e, depois de ser transformado em cerâmica e delicadamente pintado, foi trazido para a Cidade Baixa em Porto Alegre. Hoje, atrás de uma grade de ferro, faz companhia ao cachorro dos seus donos. O nome do cachorro, eu prontamente quis saber. Charles, é claro, ele respondeu.

março 09, 2006


Mr. Flag me comprou o DVD do Muse. Vou repetir: Mr. Flag me comprou o DVD com a turnê Absolution do Muse. De aniversário. Adiantado... E concordou em me entregar ontem, muitos dias antes do dia 28 de março... Mas ele sabe o que é bom. Bom de verdade. A chegada desse DVD foi um fato tão importante que eu e o Mano fizemos questão de organizar uma sessão de estréia. O nosso encontro aconteceu ontem, lá no meu apartamento, e começou com uma janta, que eu preparei carinhosamente. Lavamos a louça, como bons roqueiros. E tomamos um café. Pois ninguém é de ferro. E como foi divertido. O show está muito bem gravado, e com uma produção incrível. O DVD registrou a performance do trio no Festival de Glastonbury em 2004. E também inclui cenas de show da banda na Califórnia e em Londres. Performances arrasadoras. Gritos. Distorções. Muita guitarra. E um contrabaixo que é a alma da história. Muito, muito bom. O próximo passo é esperar que o Muse publique no site as datas da próxima turnê. E analisar todas as possibilidades de shows, próximos do Brasil ou em outros continentes... Já sacaram, né? Eu vou. Com certeza.

março 07, 2006

"O grande chefe chamou a equipe de coordenadores e disse:

- Ordens superiores. Aqui está a lista dos funcionários. Só saímos daqui quando tivermos a decisão de quem será demitido.

Nos olhamos. Algumas sugestões foram dadas.

- A Camila, da recepção.

- Mas ela está grávida de sete meses.

- A Leila, da biblioteca.

- Ela acabou de comprar um apartamento.

- O Vilson, dos serviços gerais.

- Se ele for embora, a empresa pára."

Foi horrível. Confesso. Com muita inspiração e solidariedade, encontramos a solução para que ninguém fosse embora. Mas, com certeza, isso vai render um conto novo.

março 06, 2006

Eyes, boring a way through me
Paralyse, controlling completely
Now there is a fire in me
A fire that burns

This fire is out of control
I'm going to burn this city
Burn this city

março 04, 2006

Eu sei. Sou uma espoleta. Não consigo ficar quieta. Sou do contra. Adoro uma briga. E pago para entrar na discussão se o assunto vale a pena. Enlouqueço, tenho que ser contida, tento me desvencilhar e partir pra cima. Na realidade, sou uma grande encrenqueira no corpo de uma pequena delicada menina. No fim das contas, procuro me lembrar de que sou zen. De que posso rir desse tipo de coisa. E de que devo, acima de tudo, perdoar. Pois esse é o dom. Aprenda: esse é o dom. Mas, sempre tem um mas... Tem uma coisa que eu não perdôo: falta de respeito profissional. Puxada de tapete no ambiente de trabalho. Sacanagem, sujeira, sem vergonhice... DO CHEFE!!!!! Fiquei tão irritada ontem que pedi demissão. Nem me lembrei de todas as contas, da passagem aérea ainda não paga. Chutei o balde. Mas não oficializei. A equipe das três revoltadas do apocalipse se reunirá hoje à tarde. E vamos tomar a decisão juntas. Então, talvez, na segunda-feira, eu quebre tudo lá no Conselho. Sabe, para liberar um pouco a revolta da pessoa...

março 02, 2006


O Alex e o Bob do Franz Ferdinand visitaram o Pão de Açúcar. Foi na terça-feira de Carnaval. Que lindo! Que saudade! Que tudo de bom! Que fãnzoca de meia tigela eu me tornei. Ahã... Virei adolescente de novo.

março 01, 2006


Para resumir: conhecer o Rio de Janeiro foi uma experiência fantástica. Além de estar muito empolgada com o ingresso do Franz Ferdinand na mão, conheci muita gente sensacional. A gauchada marca presença em peso no Posto 9 e em vários lugares. Destaque especial para a Camila Macedo, atenciosa e querida anfitriã da minha estada na cidade.

Fiz a maioria dos passeios que os turistas fazem: Bondinho do Pão de Açúcar, Museu de Arte Moderna em Niterói, Ipanema, Copacabacana, Corcovado, Confeitaria Colombo.

Foi no Centrão o maior susto da minha viagem... Uma jornada para ser completa, precisa de uma pedrinha. E, de repente, ter me perdido no Centro, à noite, sem avistar um táxi sequer, por aterrorizantes 20 minutos, não foi tão ruim assim...

O show do Franz Ferdinand aconteceu no Circo Voador no dia 23 de fevereiro. Lotadaço. Agitadaço. Inesquecível... E em fiquei em transe total. Por horas. O lugar é muito legal. Assim como a Lapa. Fiquei impressionada com a quantidade de bares e a movimentação noturna.

Voltei no domingo, com peso a menos na minha bagagem e estresse a mais na cabeça... Roubaram minha nécessaire de dentro da mala... Roubaram! Quando cheguei em Porto Alegre, vi que estava faltando. Isso, depois de um vôo de São Paulo para Porto que atrasou mais de três horas... Varig é lixo... Perderam a cliente.

E o Rio ganhou uma fã... Incondicional.

... porque uma viagem para a Serra Gaúcha também pode ter seu momento "mico". E se for com a Mari, inclui fantasias... E tranças falsas.