Eu quis escrever a sinfonia da noite. Em notas simples. Gestos amplos. Deitada, com a cabeça acomodada no travesseiro. Hipnotizada por um sono torto e tonto. E os barulhos cadenciados da escuridão prosseguiam. Um estalo, um rugido, um estampido seco e sangrado. Uma consciência desperta e escrava. Compondo essas frases que não paravam de brotar. Segura de que poderia memorizá-las para colher uma a uma. Nesse jardim de restos da insônia e de olheiras que visitam o rosto e se mascaram para o espelho.
janeiro 03, 2008
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2 comentários:
Continua lendo antes de dormir que acalma.
Eu contudo, tenho pesadelos com o que leio :(
Não sei o que fazer...
É, Maricota. Eu ainda não encontrei a fórmula perfeita para o sono ideal...
Beijos!
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